27.2.10
as raízes...
fico muito não sei como, quando me dou conta que a minha mãe é mais viciada nos jogos do facebook (farmville, cafe world, entre tantos outros) do que qualquer criança, jovem ou adulto que eu conheça. e fico contente ao vê-la no meu «top» nos jogos, juntamente com os meus amigos. digam o que disseram há redes sociais que unem as pessoas, mas isso já são conversas para outra altura.
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a divagar
eu acho que São Pedro anda a brincar connosco por o Homem ter feito o filme 2012 e outros que tais, que prevêem o fim do mundo. mas a culpa é nossa, de tudo o que está a acontecer (não pela criação do filme, está claro mas sim por todos os ataques ao meio ambiente...)
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a divagar
26.2.10
o melhor das sextas-feiras (quase todas) é a chegada a casa. o calor. a segurança. o regresso ao porto de abrigo onde sinto que nada de mal pode acontecer. é o cheiro da família e o calor das suas vozes. as sextas-feiras são dias pelos quais anseio principalmente quando sinto todo este misto de emoções. há sextas-feiras que nada me dizem, mas são raras as vezes. as sextas-feiras representam amor. o aquecedor ligado. matar saudades. o regresso às origens, ao sítio que sempre será a minha casa. à minha cidade. às luzes, à brisa, ao mar. é um chegar com novidades enquanto se dão abraços. daqueles abraços que sabemos que se irão repetir mas ainda assim só um não chega. as chegadas são sempre calorosas. presentes. nos dias de céu limpo são mais faladoras, nos dias de chuva são mais caladas e apáticas. já as despedidas são sempre insossas. são desgostosas, principalmente quando se olha muito para trás. as primeiras imagens na janela, são vistas com um olhar triste porque deixámos alguém para trás. mas sabemos que o regresso irá compensar tudo isso. por isso é que irá sempre haver um regresso. a este sítio, à mesma hora.
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heart
São cabras...
esta é a notícia mais fantástica que eu já li nos últimos tempos: aqui.
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momentos
25.2.10
dos blogs, dos textos, das más interpretações...
Adoro escrever e é a isso que se resume o facto de eu possuir este blog, ainda. Escrever sempre foi um pouco da minha vida, as folhas escritas e rabiscadas com pensamentos, uma vez mais profundas, outras sem sentido algum, é uma coisa que me acompanha desde que me conheço. O amor pela caneta e pelo papel, pelos blocos de notas, pelos cadernos de linhas, pelo acto em si de escrever: o mover da mão criando algo, é uma coisa que me fascina e da qual não me consigo separar. Ao ter este blog, é um pouco disso que faço, muitas vezes, expôr alguns dos meus textos arquivados em cadernos e escritos em momentos esquecidos ou até coisas tão espontâneas que ultrapassam o próprio pensamento. Acho que o facto de ter um blog se resume pelo simples acto de desabafar, de expôr, de partilhar, de ser ouvido. Tenho este blog como uma página (nem o vejo como uma página, possivelmente é isso que me faz mal) que uso, no meu dia-a-dia para escrever coisas à minha vontade, sem me importar de ser julgada, criticada ou reconhecida. Escrevo apenas porque sim, porque como já disse é algo que faço quase que inconscientemente. Já algumas barreiras me interceptaram desde que o tenho mas isso nunca me impediu de o continuar sendo uma coisa que tanto gosto. Porém, tenho perfeita noção que essas barreiras limitam o que aqui posso escrever ou não, fazem com que pense se devo ou não devo e condicionam-me. Gosto de escrever sobre situações da minha vida, sobre situações de outras vidas, sobre coisas que nunca aconteceram, sobre tudo o que me apetece e quero que continue a ser assim, porque senão não seria o meu blog, mas sim algo com que eu não me identificaria. Sei que estas barreiras são ultrapassadas aos poucos, apesar de deixarem mazelas. Quero, contudo viver na ilusão de que a liberdade existe e de que posso fazer o que quero porque a partir do momento em que for totalmente condicionada naquilo que escrevo, este blog deixa de existir. Não escrevo para ser interpretada, sobretudo mal interpretada, principalmente quando as pessoas se esquecem que esses mesmos textos têm um autor e que provavelmente esse mesmo autor não está a escrever o óbvio ou até, o que querem que ele escreva.
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pedaços
Sinto que a minha vida nunca passou por uma fase tão entediante como esta. Tenho mesmo de mudar isso.
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momentos
23.2.10
Ai bloguinho, se eu pudesse pôr-te dentro de uma bola de actimel, juro que punha. Não gosto nada que te tratem mal.
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momentos
22.2.10
O meu blog está tão bonitinho que aconselho as pessoas que usam o google reader a visitarem! :)
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pedaços
19.2.10
Um retrato
Conseguiste deixar-me perplexa com esta tua forma de me entederes tão bem. Não é por acaso.
«(...)Mas o encanto das cobras morre assim que elas mordem a sua própria língua. Morrem de inveja, morrem com o desejo de brilhar e com a vontade de arrastar multidões. Querem olhar ao espelho e dizerem "tenho o mundo aos meus pés" mas a única coisa que têm aos pés delas não são mais do que duas ferraduras de um qualquer hipomorfo do sexo feminino.
Gritam, gemem, desejam e amam chamar a atenção, no fundo todos gozam. Sim, todos gozam. Gera-se um burburinho de fundo que comenta, reprova e admira a ignorância que sempre esteve presente num pedaço de cérebro onde o mofo intoxica todas as partículas de um corpo. Sempre ouvi dizer que a "sorte de cadela" não é coisa que dura muito tempo. E quando a mascara cair, fodasse cai mesmo de vez.»
Ivan Simão, 19 de Fevereiro de 2010
«(...)Mas o encanto das cobras morre assim que elas mordem a sua própria língua. Morrem de inveja, morrem com o desejo de brilhar e com a vontade de arrastar multidões. Querem olhar ao espelho e dizerem "tenho o mundo aos meus pés" mas a única coisa que têm aos pés delas não são mais do que duas ferraduras de um qualquer hipomorfo do sexo feminino.
Gritam, gemem, desejam e amam chamar a atenção, no fundo todos gozam. Sim, todos gozam. Gera-se um burburinho de fundo que comenta, reprova e admira a ignorância que sempre esteve presente num pedaço de cérebro onde o mofo intoxica todas as partículas de um corpo. Sempre ouvi dizer que a "sorte de cadela" não é coisa que dura muito tempo. E quando a mascara cair, fodasse cai mesmo de vez.»
Ivan Simão, 19 de Fevereiro de 2010
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pedaços
de hoje...
escrito algures num caderno, numa aula de uma cadeira...
Ficaste só, mas no fundo sempre o foste. À parte do mundo dos outros, o teu sempre prevalece: fizeram-te de ideias fixas e não te arrependes nem um pouco. Gostas pouco de falsos sentimentos e de falsos gestos, és genuína, dizem, e orgulhaste disso. Nunca viveste num mundo encantado porque muito cedo conseguiste perceber (foi-te mostrado, forçosamente) que a vida não era igual aos livros de capa cor-de-rosa e de bonecos sorridentes, que lias quando ias dormir. Conseguiste perceber que afinal só se vive no mundo dos sonhos até uma certa idade porque, afinal de contas, aquele livro com 365 histórias por dia não retratam, de forma alguma, a vida como ela é, dia após dia. Conseguiste entender que as pessoas que te vão querer bem são poucas. Falo do querer verdadeiro, de sentimentos puros, porque aquelas que te querem o melhor hão-de ser sempre muitas mas não o sentem com o coração. Vais conseguir perceber que afinal de contas o relógio anda mais rápido do que aparenta e que, o pulso que o transporta não será sempre o teu: às vezes o teu próprio tempo é comandado pelos outros, até desconhecidos por vezes.Vais perceber que a verdade é coisa rara, que todos a trazem na boca mas não a trazem nos seus gestos ou atitudes. Vais perceber que a cada passo que dás, há alguém do outro lado da rua que te julga, que te critíca, que fala, fala demais e a quem não consegues passar despercebido mesmo que vistas uma pele transparente. Vais perceber que nem sempre que gritares te vão ouvir e que nem sempre que chorares vão estar a enchugar-te a face molhada. Não te vão questionar tantas vezes como aquelas que desejarias. Não vão ter conversa de ocasião, nem vão ser atenciosos quando precisares. Nunca vais saber quem és, onde estás e quem tens. Apenas sabes que estás sozinha e que nesta maratona quem corre és tu, independentemente do cansaço. Vais aprender a não acreditar em tudo o que te dizem porque no outro dia vais saber que tudo aquilo é diferente do que te contaram. Vais aprender que não existem regras mas que é importante jogar limpo e aqui, vais-te distinguir dos outros, porque nem todos o fazem.Vais saber estar, falar, fingir, actuar como todos fazem, contudo apenas os teus sentimentos vão estar na tua cabeça a palpitar para a necessidade da descoberta de um novo mundo, porque ao fim e ao cabo nunca vais estar satisfeita num só lugar. Vais saber jogar. Vais saber que tudo é um jogo e que, mais rápido do que pensas te vais aperceber disso.
Ficaste só, mas no fundo sempre o foste. À parte do mundo dos outros, o teu sempre prevalece: fizeram-te de ideias fixas e não te arrependes nem um pouco. Gostas pouco de falsos sentimentos e de falsos gestos, és genuína, dizem, e orgulhaste disso. Nunca viveste num mundo encantado porque muito cedo conseguiste perceber (foi-te mostrado, forçosamente) que a vida não era igual aos livros de capa cor-de-rosa e de bonecos sorridentes, que lias quando ias dormir. Conseguiste perceber que afinal só se vive no mundo dos sonhos até uma certa idade porque, afinal de contas, aquele livro com 365 histórias por dia não retratam, de forma alguma, a vida como ela é, dia após dia. Conseguiste entender que as pessoas que te vão querer bem são poucas. Falo do querer verdadeiro, de sentimentos puros, porque aquelas que te querem o melhor hão-de ser sempre muitas mas não o sentem com o coração. Vais conseguir perceber que afinal de contas o relógio anda mais rápido do que aparenta e que, o pulso que o transporta não será sempre o teu: às vezes o teu próprio tempo é comandado pelos outros, até desconhecidos por vezes.Vais perceber que a verdade é coisa rara, que todos a trazem na boca mas não a trazem nos seus gestos ou atitudes. Vais perceber que a cada passo que dás, há alguém do outro lado da rua que te julga, que te critíca, que fala, fala demais e a quem não consegues passar despercebido mesmo que vistas uma pele transparente. Vais perceber que nem sempre que gritares te vão ouvir e que nem sempre que chorares vão estar a enchugar-te a face molhada. Não te vão questionar tantas vezes como aquelas que desejarias. Não vão ter conversa de ocasião, nem vão ser atenciosos quando precisares. Nunca vais saber quem és, onde estás e quem tens. Apenas sabes que estás sozinha e que nesta maratona quem corre és tu, independentemente do cansaço. Vais aprender a não acreditar em tudo o que te dizem porque no outro dia vais saber que tudo aquilo é diferente do que te contaram. Vais aprender que não existem regras mas que é importante jogar limpo e aqui, vais-te distinguir dos outros, porque nem todos o fazem.Vais saber estar, falar, fingir, actuar como todos fazem, contudo apenas os teus sentimentos vão estar na tua cabeça a palpitar para a necessidade da descoberta de um novo mundo, porque ao fim e ao cabo nunca vais estar satisfeita num só lugar. Vais saber jogar. Vais saber que tudo é um jogo e que, mais rápido do que pensas te vais aperceber disso.
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a divagar
18.2.10
Valentine's Day
Que filme fofinho, com muitas flores, muitas pessoas apaixonadas, muitas desilusões, várias perspectivas, diferentes tipos de amor, de sentimentos, muitas personalidades, muitas vidas. Nada de muito profundo, apenas nos faz sonhar um bocadinho e dar umas belas gargalhadas. A Julia Roberts, está um bocado velhota e aparece muito pouco para quem ganhou um balúrdio com este filme, o rapazito do Twilight continua a fazer-me lembrar um lobo, a Taylor Swift faz um papel engraçado, a Garner (não me lembro do primeiro nome) continua no mesmo registo e depois há ali uns actores bem bonitos, que nunca sei o nome mas não perco um filme com eles (por razões óbvias como por exemplo passar o tempo). E é tudo o que eu consigo escrever por agora, a morrer de sono e cansaço do dia de hoje.
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15.2.10
pensamentos de pós-domingo
Não há nada melhor que a saudade para aproximar as pessoas.
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12.2.10
coisas boas
Ando com muita vontade de ler, principalmente autores que nunca li e que são de renome. Influências do curso de escrita criativa.
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Lomo Home of the Day
São coisas que me fazem feliz, pronto... Que posso eu fazer? Ainda mais quando a notícia vem com uma fotografia que significa tanto para mim.
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9.2.10
8.2.10
Hoje era um óptimo dia para eu hibernar mas antes tomava umas boas doses de café.
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a divagar
completamente a divagar
Começou. As olheiras de metro, a falta de tempo para o que quer que seja, refeições com pressa, conversas esquecidas por causa das horas, horários trocados, cansaço, falta do que escrever, falta de tempo para pensar. E à medida que o tempo vai passando e as relações com as pessoas forçosamente recomeçam, vejo que me sinto desenquadrada. Não é a primeira vez, aliás, pensando bem sempre foi assim. Que bom que ainda consigo ter momentos, tal como eu gosto, com aquelas pessoas que realmente me dizem alguma coisa e que eu neste momento posso afirmar que ficarão comigo. Aquele grupo que se juntou, grupo pequeno que viu que tinha tanta coisa boa em comum, o grupo dos que sobreviveram às despedidas e aos desencontros que a vida proporciona. Não quero, de todo, começar a viver com os olhos fechados... mas quantas vezes penso que gostava de conhecer outro tipo de personalidades. Podiam até ser iguais à minha, fundávamos um clube qualquer dos que estão a mais por estes mundos, dávamos uns pulos e erámos felizes. Sim, pois mas nada é como queremos e viver consoante o que nos é dado, é coisa que aprendemos desde pequenos. Hoje tenho mesmo de travar esta cabeça demasiado pensadora. Há aqueles dias em que acordo com vontade de mudar o mundo, com vontade de ser diferente e depois logo vejo que é mesmo melhor entrar pelo caminho da aceitação. É o que vai acontecer desta vez, esperemos.
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a divagar
6.2.10
3.2.10
Azares
Ontem fui à loja de fotografia buscar uma revelação. Chego a casa, os negativos estavam correctos mas as fotos no CD não eram de todo as minhas. Fiquei a «conhecer» uma rapariga que adora cavalos e de fazer pose com eles. Estou mesmo a considerar a hipótese de não voltar mais ao dito laboratório fotográfico.
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a divagar
2.2.10
1.2.10
Fevereiro vai ser diferente. A partir de hoje tudo vai ser diferente.
Engraçado como se começam sempre planos no ínicio do mês, ou no ínicio de uma nova semana, ou de um ano. Nunca começamos novos planos num dia qualquer, tem sempre de ser um número certo. E isso, às tantas, não é assim tão bom, significa que aquilo que vamos começar ainda não tem grande importância e um impacto forte. Veremos.
Engraçado como se começam sempre planos no ínicio do mês, ou no ínicio de uma nova semana, ou de um ano. Nunca começamos novos planos num dia qualquer, tem sempre de ser um número certo. E isso, às tantas, não é assim tão bom, significa que aquilo que vamos começar ainda não tem grande importância e um impacto forte. Veremos.
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a divagar
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