30.10.10
dúvidas pendentes
só gostava de entender (nunca desrespeitando o trabalho de ninguém) porque é que há fotógrafos que gostam de fotografar nódoas negras e cicatrizes. e ainda, porque é que há pessoas que gostam de ver esse tipo de fotografias...
post-it:
people
29.10.10
27.10.10
24.10.10
22.10.10
amor de avós
desde a semana em que o meu avô esteve no hospital e que eu constatei que afinal as pessoas que mais gostamos não são imortais, eu pensei bastante, tremi muito, também. hoje imprimi finalmente, as fotografias trajada, como eles tanto queriam e este fim-de-semana vou distribuí-las. foi muito bom ver as suas reacções, como se tivessem um pedaço de ouro reluzente a tremelicar nas suas mãos vividas. amanhã verei a reacção dos outros avós.
afinal, podemos mesmo fazer os que mais amamos felizes com pequenos gestos como este.
post-it:
pedaços
conversas nocturnas
ontem eu e o I., para conseguirmos dormir:
ele: "o próximo a falar é um ovo podre."
eu: "isso não resulta... tem de ser algo mais forte."
ele: "o próximo a falar é um cabrão, um anormal..."
eu: "não, o próximo a falar é um son of a bitch."
ele: "ok. filho da p*ta em português, para ter mais impacto."
ninguém mais falou depois de horaaas à conversa, a vermos o tempo passar e a termos que dormir porque tínhamos aulas hoje, às 9.
hoje de manhã:
eu: "não te levantas? já são 8:30h."
ele: "GANHEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII!"
damn.
ele: "o próximo a falar é um ovo podre."
eu: "isso não resulta... tem de ser algo mais forte."
ele: "o próximo a falar é um cabrão, um anormal..."
eu: "não, o próximo a falar é um son of a bitch."
ele: "ok. filho da p*ta em português, para ter mais impacto."
ninguém mais falou depois de horaaas à conversa, a vermos o tempo passar e a termos que dormir porque tínhamos aulas hoje, às 9.
hoje de manhã:
eu: "não te levantas? já são 8:30h."
ele: "GANHEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII!"
damn.
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heart
19.10.10
13.10.10
11.10.10
o que o vento leva
as pessoas que nos vêem crescer, são os nossos pilares, os exemplos que temos para a vida. as pessoas que nos vêem crescer sempre são admiradas por nós porque de alguma forma nos ensinaram coisas essenciais e porque, afinal de contas, há na nossa forma de ser um bocadinho de cada uma delas. essas pessoas, e falo das pessoas realmente especiais e próximas, acompanham-nos de uma forma muito atenciosa. são preocupadas e conselheiras. apaparicam-nos da forma que melhor sabem e vêem em nós uma esperança. para nós, essas mesmas pessoas, por serem aquelas que sempre tivemos do nosso lado, são vistas como as mais fortes. e pensamos: nunca nada de mal lhes pode acontecer porque elas ensinaram-nos a viver, a respirar e induzem-nos a sonhar. essas pessoas nem sabe a importância que possuem na nossa vida e essa importância passa até por pequenos gestos como nos perguntarem o que queremos para o almoço, se temos roupa para pôr a lavar quando chegamos a casa, se está tudo bem na universidade... são os sorrisos e as palmadinhas nas costas que nos dão animo e é por todo esse conjunto de situações que me sinto em casa, quando estou em casa.
mas essas pessoas também sofrem, essas pessoas também são vítimas da vida que nos ensinaram a encarar. também choram. também se magoam. e para mim isso dói. e dói mais não poder fazer nada. há muito tempo que os chocolates que o meu avô trazia ao sábado do mercado, para comermos à sexta feira (era regra), acabaram. e há muito tempo, também, que a vida deu sinais de mudança. para pior. as memórias ficam e são tão boas. têm cheiro a bolachas de morango e som de Mozart no pequeno rádio. e agora, quando me deparo no hospital, sem saber o que poderá acontecer, tudo isso passa por mim como um filme demasiado rápido para poder saborear. não sabemos o dia de amanhã. sabemos apenas que a família pode encolher. sabemos que as pessoas se perdem ainda que fisicamente. depois vem a saudade. a presença, a voz, acabam. só ficam sinais de quem por um dia ali passou mais uma jornada. e fez feliz uma família que viu crescer.
post-it:
heart
9.10.10
do amor
o amor é extremamente lamechas: quando damos por nós estamos a combinar palavras como «estrelas», «universo», «sorriso», «brilho», «amor» e por aí, na mesma frase. mas é tão bom. podemos estar a dizer a maior barbaridade do mundo, mas do outro lado somos correspondidos com a mesma dose de lamechice. no fim, o pior é vir para casa sem ti.
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pedaços
8.10.10
6.10.10
só uma nota
ir ao ginásio ao final do dia + comer cereais ao jantar = amor, muito amor.
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pedaços
5.10.10
4.10.10
french kiss (1995)
Luc: Why are you chasing after him after what he's done to you?
Kate: Because I love him! And I'm afraid that if he doesn't come back that I'll... it'll hurt so much that I'll just shrivel up and I'll never be able to love anyone ever again.
Luc: You say that now, but... after a time, you would forget. First, you would forget his chin, and then his nose, and after a while, you would struggle to remember the exact color of his eyes, and one day you wake up and, pfft, he's gone: his voice, his smell, his face. He will have left you. And then you can begin again.
(filme fantástico)
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pedaços
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