31.5.10

tenho para mim que se em Portugal existissem grandes superfícies comerciais abertas durante a noite, eu e ele cometíamos imensas loucuras consumistas, porque as grandes ideias que temos para futuras compras são sempre à noite. já para não falar que é também nessa fase do dia que atingimos o nosso pico de loucura.


«um incentivo para correr?», diz ele... e diz muito bem.
de quem foi a brilhante ideia de beber quase 1,5 L de água antes de ir dormir? clap, clap, clap.

27.5.10

Esta semana, muitas páginas se viram para dar lugar a novos momentos. Dizem que é a ordem natural da vida, (in)felizmente.

26.5.10

Murphy Brown


Pudesse eu ver esta série toda outra vez e seria a miúda mais feliz do mundo.

25.5.10

A proprietária deste blogue sabe, finalmente, fazer panquecas. Tinha de ficar registado.

24.5.10

14.5.10

Day 16 - A song that you listen to when you’re sad


SHAME ON ME, eu sei... mas é um guilty pleasure!

Day 15 - A song that you listen to when you’re happy

Day 14 - A song that you listen to when you’re angry

eu juro que me fartei de pensar mas a verdade é que não consigo ouvir música quando estou terrivelmente zangada.

teorias

eu e o I. (há quanto tempo não falava de ti aqui!) quando vamos ao cinema fazemos uma coisa que nem nos apercebemos mas que dei hoje comigo a pensar nela.

quando não temos expectativas nenhumas em relação ao filme que vamos ver, compramos o maior menu de pipocas e pepsi que houver.

quando temos médias expectativas em relação ao filme que vamos ver, compramos o menu médio de pipocas e pepsi (nota: este sim, cabe nos sítios para os copos no braço dos bancos).

quando temos elevadas expectativas em relação ao filme não compramos menu de pipocas nem pepsi.

quando temos elevadas expectativas e o filme revela ser uma shit, aproveitamos o intervalo (nem todos os cinemas fazem intervalos) para ir comprar menu de pipocas e pepsi.

e somos muito felizes sempre que vamos ao cinema porque compensamos o que não vemos com o que saboreamos ou vice-versa.

12.5.10

Day 13 - A song from your favorite album

Day 12 - A song that describes you

Day 11 - A song that no one would expect you to love

Day 10 - A song from your favorite band


Day 09 - A song that makes you fall asleep

uma pseudo editora a falar

quando eu for grande quero editar livros de capas menos trabalhadas para que estes possam ser mais acessíveis financeiramente falando. nem que seja preciso usar papel velho porque o conhecimento será o mais importante.

quando eu for grande vou fazer com que as pessoas amem o livro não só como objecto mas também pelo que ele contém no seu interior: palavras e histórias.

quando eu for grande vou fazer com que todos digam "quem não lê é um ovo podre" e ninguém vai ter coragem de afirmar com orgulho (como fazem actualmente) que não lêem.

fim.

11.5.10

Day 08 - A song that you can dance to

Day 07 - A song that reminds you of a certain event

Day 06 - A song that reminds of you of somewhere

Day 05 - A song that reminds you of someone

Day 04 - A song that makes you sad

Day 03 - A song that makes you happy


Day 02 - Your least favorite song

Day 01 - Your favorite song


10.5.10

o amor, sempre o amor


Detesto quando o teu perfume se mantém cravado no meu pescoço ao acordar de uma segunda-feira. Detesto e adoro. É um sentimento contraditório este com que fico. Estiveste presente em todos os sonhos que eu tive, estiveste sempre comigo enquanto eu dormia. Acordo a tentar descodificar este sentimento que nos une, tão poderoso. Tento entender o quanto te amo mesmo que estejamos distantes.  Não houve um segundo que não estivesses junto a mim e não consigo abandonar esta forma como senti a tua presença. Nem quero. Lembro-me tão bem quando era pequenina e ias viajar com o pai, mesmo que por um fim-de-semana, eu ia a casa de banho e cheirava os frascos dos teus perfumes, dos que mais usavas. Houve um dia que vesti o teu pijama e foi como que se estivesse a dormir contigo. Era uma miúda de sonhos frágeis, a carência era muita e a saudade, essa, nunca me abandonava. Nem agora me abandona. Saudade é uma das palavras que há-de estar sempre presente na minha vida, mas isso já tu sabes, não é? Às vezes gostava de ter ainda pior memória, isso faria com que eu fosse menos ligada a situações do passado, a momentos que ficaram para sempre nas minhas recordações. Faria com que eu não tivesse saudades tuas, do que passamos juntas, das nossas gargalhadas e o calor de um amor maternal. Por outro lado gostava de me manter sempre pequenina nos teus braços quentes de afecto para dar, gostava de ainda caber no teu colo e de fazer parte daqueles com quem estás diariamente. Quanto mais o tempo passa percebo que este amor nunca vai acabar e que é contigo que preciso de estar para me sentir bem, mesmo diante das discussões ou troca de palavras que possamos ter nos momentos de maior infelicidade. Mas o amor também é isso, afinal. Podermos sentir confiança no outro para poder afirmar aquilo que não gostamos, as nossas frustrações... O amor não é só demonstrado com afecto mas também quando ambos são postos à prova e resistem a palavras menos bonitas de se ouvir. Quando esclarecem, quando fazem as chamadas «pazes» e prosseguem o seu caminho, juntos. Seria inevitável isso não acontecer connosco. Gosto quando desabafas comigo. Não gosto quando estou muito tempo sem ir a casa porque sei que mesmo que o mundo acabe tu não me vais contar por telefone. Gosto de estar presente. Sinto-me em dívida (sempre no bom sentido) e quero retribuir-te tudo o que tens feito por mim e o mundo inteiro de amor que me dás todos os dias, apenas por existires. És tu que sabes os meus segredos, os meus medos, és tu quem me conhece melhor que a própria palma da tua mão. És tu que sabes que não consigo dormir quando estou chateada contigo, tinhas sempre de voltar ao meu quarto, dar-me um beijo de boa noite e dizer-me que estava tudo bem. És tu que sabes que eu não gosto de coentros, és tu que sabes que adoro iogurtes de côco e és tu quem os compras à sexta feira e os tens no frigorífico para mim. És tu que sabes que adoro o cheiro do pão quente acabado de fazer todos os sábados e és tu que me dás um abraço forte todos os domingos, antes de vir embora, para podermos sentir a energia uma da outra durante a semana. És tu quem me telefona todos os dias, sem nunca falhar. É contigo que eu estou horas intermináveis ao telefone a falar do nada, ou apenas em silêncio para podermos sentir a presença uma da outra. Sabes, na minha vida tenho a sorte de poder ser presenteada com lindas histórias de amor. Eu e tu somos uma delas. Precisava de te dizer isto, acabei por escrever. Quem sabe um dia leias.     

8.5.10


Está é para ti. Uma homenagem aos nossos jogos de palavras! 

7.5.10

então é assim a minha vida: estou seriamente desmotivada, já não saio de casa há dias e nem vontade para isso tenho.

5.5.10

«I am jealous of the people you ever hugged because for a moment, they held my entire world.»
há «coisas» que valem a pena ser vistas e revistas como este senhor em «brothers and sisters».

amigos

Preciso de começar a perceber que as pessoas mudam, que não há melhores nem piores amigos, há amigos. Tenho de perceber que há pessoas que afastam as outras, há pessoas que não sabem viver em sociedade e insistem em criar o seu próprio mundo que não as vai levar a lugar algum. Pessoas essas que ficam presas a um passado que não se vai voltar a repetir. Pessoas que privam a felicidade dos outros porque vivem diante de um abismo tal que não se conseguem afastar. Eu tentei, tentei realmente... mas vou desistir. Desisti a partir do momento em que as pessoas não valorizam aquilo pelo qual passámos juntas. Desisti a partir do momento em que vejo que ao tentar ajudar, estava a fazer parte de um mundo para o qual não quero entrar. Não é egoísmo porque sei que tentei mas essa pessoa não cooperou comigo. Prefiro afastar-me. Hoje é o dia.

1.5.10

isto é mesmo o que se passa connosco quando vamos a uma livraria. ♥