30.12.09

A dúvida persiste...

Canon ou Sony?

29.12.09

us + world

Sentaram-se os dois numa mesa de café à espera que chegasse a hora da sessão de cinema. Recortaram papel e escreveram, em cada um daqueles pedaços, cidades europeias que gostavam de conhecer. Tiraram à sorte. Mesmo assim, não conseguiram decidir-se. Querem descobrir o mundo e por isso qualquer coisa parece pouco. E é tão bom quando esse é um objectivo comum.

I see details

27.12.09

Bloguice

1 ano de blog.

26.12.09

Today

Ela: E agora?
Ele: Fechamos os olhos, damos as mãos e adormecemos na esperança que o sol volte a nascer.

Parece que os contos de fadas têm um fim.
Não o nosso.

25.12.09

Típico

Começou aquela tristeza pós-Natal. Quando a família vai embora e as memórias invadem a minha mente... O querer recuperar uma coisa que já não é. Tenho realmente de me mentalizar que o que já passou, não volta mais. Pior, que o que vem só tende a mudar. Cada dia mais.

24.12.09

Este ano #2

Este ano confirmei que a maioria das minhas feridas continuam por sarar.

Este ano #1

Este ano senti o quão difícil é vermos alguém a sofrer e não podermos fazer nada. Agora, só peço saúde, saúde e saúde porque sem ela não podemos saborear nada mais na vida.

23.12.09

Uh, uh

O próximo ano vai ser O ano porque já tenho uma agenda e pressinto que vou começar a ser organizada. Medo...

Mensagens de Natal? Nãoooo...

Já começou o bip-bip do telemóvel e a recepção de frases feitas e muitas vezes desapropriadas, à minha caixa de mensagens para se desejar um bom Natal. Não há forma mais impessoal de o fazer e não há forma que eu mais deteste. Uma mensagem igual para todos os contactos da lista? A sério, poupem o trabalho e retirem-me dela, sempre é menos uma! Não é ser antipática e querer exclusividade mas de que me serve saber que alguém me enviou uma mensagem igual aos mais 5o0 contactos da sua lista? Isso não significa que essa pessoa se tenha lembrado de ninguém, apenas o fez por obrigação... Ao menos podiam dar menos nas vistas e não mandar as mensagens dois dias antes de elas começarem a ser pagas... A sério, no comments.

22.12.09

Observação #4

Quanto mais conheço os outros, mais me questiono a mim própria.

19.12.09

Um balanço

Se há coisa com que eu fico passada é com injustiças. E a Universidade é um mundo delas. Irrita-me saber que há pessoas piores que eu que tiram melhores notas. Irritam-me os professores que não aguentam que existam alunos que saibam mais que eles, irrita-me que haja pessoas que não estudam, que não vão às aulas e que tiram boas notas (ainda não percebi como). Não gosto dos professores que em vez de se preocuparem em saber se estão a ensinar bem, apenas querem fazer-nos sentir burros e dizer-nos com todas as letras que nunca vamos ser iguais ou melhores que eles. Não consigo entender como é que isto se passa nos dias de hoje e mesmo que seja apresentada uma queixa, significa que não vamos mais fazer mais a cadeira. Não consigo, de facto, entender nada do que se passa. Apetece-me cada vez mais viver num mundo à parte, não ter que lidar com ninguém e fechar os olhos a tudo. Provavelmente, se fosse uma dessas pessoas que não se importa com nada, neste momento estaria com um sorriso nos lábios. Quando eu falo de «pessoas melhores que eu» significa pessoas que têm menos capacidades e, não me digam que estou a ser superior ao dizer isto porque todos nós temos noção de quem é melhor ou pior que nós. Aliás são esses limites que trazemos na vida e que nos fazem pedalar mais pelo que queremos e, é a partir também desses limites, que estabelecemos metas para nós. E isso é um problema eterno, compararmo-nos aos outros, compararem-nos a nós e sermos constantemente comparados pelos outros. Não gosto de trabalhar para chegar ao fim do meu caminho e constatar que foi um esforço em vão, afinal quem gosta? Não gosto que haja gente que não saiba qual é o seu lugar e que não consiga reconhecer que não tem a melhor postura. Basicamente, todo este semestre rondou acerca disso. Pude confirmar que afinal a confiança que se dá às pessoas tem de ser seriamente pensada, pude constatar que «quando se dá uma mão, querem logo o braço todo» e, tive de refazer a minha forma de ser amiga de alguém. «Acho estranho que isso esteja a acontecer contigo, sempre te admirei por saberes tão bem o que dar às pessoas e fazeres crer ao outros o que podem esperar de ti.» - foi uma das frases que mais ouvi. Mas realmente, aprendi com os erros e, ao tentar solucioná-los, tive de refazer a minha forma de pensar e agir de maneira a estabelecer metas na relação que os outros têm comigo. Este semestre (a partir do momento em que entramos para a Universidade a nossa vida começa a ser contabilizada por semestres), toda a minha aprendizagem rondou à volta da relação com os outros. Consegui perceber que as pessoas que me conhecem realmente bem, são aquelas que se mantêm na minha vida já fazem parte dela há bastante tempo e, que todas as outras que entraram por curto ou médio prazo, rapidamente vão desaparecer e não sabem nem metade do que sou. Quero ser mais e melhor e isso vai-se estender em todos os anos da minha vida. Quero acreditar que tudo isto tinha de acontecer para me mostrar a mim própria que afinal não tenho assim tanto controle sobre as coisas. É muito complicado quando tentamos subir até ao cimo da montanha e temos alguém, constantemente, a empurrar-nos para baixo porém, o próximo ano vai ser diferente para mim, quero-me esforçar mais para que no fim os resultados sejam melhores. Este texto começou por ser um desabafo em relação a temas escolares mas estendeu-se a muitos outros desabafos que eu queria fazer e nunca tinha conseguido. Há muito tempo que ia acumulando isto, hoje tinha de sair.

Isto significa qualquer coisa...

Todos os anos por esta altura tenho de encher o meu computador de músicas de Natal. É inconsciente e automático. Ah e hoje entrei de férias.

16.12.09

Observação #3

E este já me deixou a soluçar...

Observação #2

Passei a noite a ver audições do X-Factor (que comecei a acompanhar quando fui a Londres) e o trabalho de Espanhol III por fazer... 'Tá giro isto.

Observação #1

O google reader ocupa 95% do meu tempo livre.

Observação

Connosco é com dois «n».

Post oco #3

Ultimamente, muito boa gente, vem ter ao meu blog por procurar no google "o que é a Popota?". A sério, esqueçam, não é aqui que vão encontrar a resposta. Garanto-vos.

Post oco #2

Se há coisa que sempre achei piada foi aos «trabalhos de grupo» que, em português corrente significam «ninguém faz nada, só dois ou três».

Post oco #1

Hoje abri a página do blogger para publicar mas houve sempre qualquer coisa a meter-se pelo meio. Já constatei que enquanto não acabar esta maré de trabalhos para a universidade não vou ter cabeça, o que vale é que só faltam 3 dias para as tão desejadas férias de Natal. Facto número dois: o meu blog vai fazer um ano dentro de dias. Que emocionante, nunca tive um blog a fazer anos! Esqueçam, isto é o delírio a falar. Fui... trabalhar.

10.12.09

London 2009


E foi muiiiiiiiiiiiiiiiiiiito bom.

26.11.09

Love, love, love

McCallister: There’s just one problem. I like you.
Kitty: Oh, great. You like me. What does that mean? We get to hold hands at Cindy Burke’s roller rink party?




brothers & sisters

21.11.09

Battle Studies


Muiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiito bom. John Mayer, ai, ai! :b

18.11.09

Da nostalgia, do que ficou para trás

Sou uma pessoa de reflexões, gosto de pensar no porquê das coisas, gosto principalmente de pensar em motivos, nas origens, gosto de levar a imaginação mais além, gosto de pensar no futuro das coisas, das situações, gosto de pensar no presente, no passado, de pensar nos «e se...», de modificar ainda que mentalmente, de planear, enfim... Gostava de ser mais e melhor. Tenho saudades daquela altura da vida em que achamos que podemos ter o mundo aos nossos pés e que podemos ser quem queremos, quem desejamos, que podemos fazer o que gostamos... Havia um tempo em que só pensávamos na vida ideal, sem averiguar os contras, porque sabíamos que nada de mal nos ia acontecer... Tenho saudades de ter segurança em relação a quem sou. Quantos mais os dias avançam, deambulo no tempo, na indecisão, na confusão do que sou e do que quero, realmente, ser. «E agora?», «O que fazer?», «O que queres de ti e da tua vida?», «Quem queres ser?» são perguntas para as quais não tenho resposta e quanto mais os dias passam, menos sei, menos certezas possuo. Tenho saudades (meu Deus, isto é uma expressão que repito vezes demais na minha vida) da altura em que achava que ia escrever o livro da minha vida, que ia adquirir grandes níveis de conhecimento nas áreas de que gosto, havia a altura em que a ambição corria-me nas veias. Mas agora, o tempo passa, as coisas correm, os dias contam-se e o tempo, o tempo foge... Acabo por não ser nem metade do que gostaria de ser. Acabo por me comportar como que num modo automático, no fundo como todos os seres humanos fazem, dentro de uma rotina onde tudo acaba por ser monótono. Quero voltar a ter o sonho do meu lado e quero alimentá-lo dentro de mim. Posso até, por vezes, raras vezes, perder-me no meu imaginário, do que gostava de fazer, tantas vezes nas aulas de Edição, transporto-me no monólogo da professora e imagino-me, revejo-me e crio um mundo temporário onde gostava de estar. «Caramba, eu quero muito isto». Quando é que nos distinguimos uns dos outros? Quando é que alguém vai dar, dentro de um certo silêncio e pacatez, por alguém? Sei que tenho de batalhar, mas e quando não nos sentimos aptos a tal? Enfim, muitos pensamentos dispersos...
(I., um dia vou escrever o livro da minha vida. Obrigada. :D)

17.11.09

Welcome to real life

Já dou sinais de quem está nos 20: apaguei o hi5.

You know what i'm talking about

Lição do dia: o melhor de discutir é fazer as «pazes».

11.11.09

Do esforço que se faz

Gosto do esforço que fazemos para poder viajar. Gosto, apesar de todas as dificuldades. Somos daqueles que preferimos abdicar de certas coisas materiais para podermos ter algumas poupanças e investir numa viagem ainda que low-cost. Somos daquelas pessoas que deixa alguns bens de lado, para podermos atingir os nossos objectivos. Objectivos que não são fúteis, que não são materiais. Hei-de ser sempre daquele tipo de pessoas que não gosta de gastar dinheiro em roupa (e não, não ando aí aos farrapos com roupas a cair de velhas, nada disso) apenas me custa, não é uma prioridade para mim. Só compro quando preciso, quando tenho necessidade. Hei-de sempre gostar mais de gastar o meu dinheiro em livros, em rolos, em máquinas fotográficas, em agendas, em jornais, em viagens, em museus, em momentos. Não sou daquele tipo de pessoas que vive de bens materiais e adoro não o ser. Sou muito mais feliz a tirar uma fotografia do que a comprar uma peça de roupa. Sou muito mais feliz a comprar rolos do que sapatos. E adoro. Neste momento estamos numa maratona para podermos ir a Londres. Somos jovens, gostamos de fazer de tudo tal como os outros, mas preferimos delimitar regras agora, connosco próprios, para podermos fazer o que realmente nos dá prazer. Conhecer uma nova cidade, infiltrar-nos nessa cultura, percorrer ruas, observar pessoas, comportamentos, respirar a partir de novas perspectivas. E essa é uma das coisas que tenho aprendido. Nada é impossível, precisamos apenas de querer e de nos esforçar-nos. E em Dezembro, Londres, aqui vamos nós. E algo mais se vai seguir depois disto, não apenas por ser um sonho comum, gostarmos de viajar, mas sim porque temos força de vontade para o conseguir. Orgulho-me de poder dizer que já fiz coisas que muitas pessoas da minha idade não fizeram, orgulho-me de poder falar de certos assuntos que outras pessoas desconhecem, orgulho-me daquilo que tenho aprendido. E não me quero sobrepôr a ninguém, nada disso. Apenas porque me sinto muito deslocada na sociedade de hoje em dia, sinto-me desenquadrada de todos os outros jovens. Continuo a ter sonhos e continuo a não cair em certos níveis de consumismo e materialismos exagerados, fora de qualquer gestão possível.

10.11.09

No sense, dude

Preciso de espaço. Quero estar sozinha, quero estar contigo, quero poder fazer coisas contigo, quero poder fazer o que eu gosto, quero poder ser o que eu quero, quero poder escrever tudo que me apetecer. É assim tão difícil entender? Não quero estar limitada nem sentir-me a mais num sítio onde eu pertenço. Caramba, como é complicada a vida sem comunicação. Uiiii tanto pra desabafar... Quero o meu espaço de volta, queroooooooo...

I, obrigada por me entenderes e fazer com que eu não me sentisse a pior pessoa do mundo (ahaha :b).

Brothers and Sisters

Adoro «descobrir» séries que me deixam rendida.

9.11.09

Moleskine

daqui
Nunca mais chega 2010 para eu usar a minha moleskine nova. O cheiro das páginas, que vontade de escrever. Um objecto mítico.

6.11.09

Popota, o que é isto?

5.11.09

Um facto positivo de hoje, sem dúvida

Hoje perguntaram-me a idade. Respondi timidamente: "vinte" e ouvi como resposta: "Ah, então és a pessoa certa para eu te te falar de envelhecimento. "


O.K.

3.11.09

Isto do tempo...

Adoro calor e adoro o sol mas, na realidade tenho saudades dos dias frios que nos afagam o coração. Tenho saudades das minhas mãos quentes envoltas nas tuas, da ponta do meu nariz, terrivelmente frio que tu fazes questão de rapidamente aquecer, do cheiro a castanhas na rua, do vestir dos casacos, dos cachecóis enrolados até ao nariz, mantendo os olhos destapados para indicar o caminho. Da água a ferver para fazer chá, de mais um cobertor na cama... O frio leva-me à inspiração, os dias de Outono e de Inverno fazem-me reflectir sobre tanta coisa, os dias de Verão fazem-me viver. Os dias frios fazem-me parar no tempo e pensar sobre tudo o que está a acontecer à minha volta, os dias quentes fazem-me correr atrás de objectivos. O frio faz-me ser uma pessoa mais consciente, faz-me querer ler, faz-me querer estar em casa a saborear momentos simples como o simples facto de escrever um texto, umas linhas que sejam de algum pensamento que tive ou situação que vivi. O frio faz-me querer ser uma pessoa diferente, dona de si mas ainda assim: prudente. É íncrivel como as estações em que estamos condicionam a nossa vida não só em termos prácticos, mas bem mais que isso. Não que seja diferente, não, porque isso não faria qualquer sentido. Mas sinto que sou mais. Que dou mais e que quero mais pra mim. Não me limito a viver os dias mas sim a pensar na forma como o faço e porque o faço. No Inverno faz-me bem estar sozinha e chego até a sentir essa necessidade. No Verão se o faço, é uma tortura.

2.11.09

Why does everything have to end?

«Ter muitos amigos é não ter nenhum.» Aristóteles


E nunca esta frase fez tanto sentido na minha vida. Vê se aprendes com as cabeçadas, J. Porque talvez já não tivesses habituada a amizades falsas, porque talvez já não soubesses o que é lidar com pessoas que fingem, que mentem, que não são o que aparentam. E é assim que vejo que ao final de algum tempo, posso contar sempre com as pessoas que se mantém do meu lado, as pessoas que partilham o calor dos dias e a frieza de certos momentos, comigo. E é só assim que eu me posso manter. Aprender a confiar, é uma lição que tenho de voltar a aprender de novo. Foram muitos os momentos de felicidade, foram muitas as experiências partilhadas, foram muitas as cúmplicidades mas hoje, o fundamental acabou. Agora resta guardar na memória e não cometer os mesmo erros outra vez.

1.11.09

Together, we can

Este mês a minha missão vai ser mostrar-te como podemos ser realmente felizes, sem dinheiro! ;)

30.10.09

Sem título possível

Tirem-me deste filme, isto não me está a acontecer. Ainda me belisco pra ver se acordo deste pesadelo.

29.10.09

Life goes on

Preciso de me encontrar. Preciso de tempo pra mim.

25.10.09

Com músicas destas, o frio sabe bem

24.10.09

Cúmplices

(...) Ele soltou uma lágrima, um sorriso cúmplice e contou-lhe ao ouvido o quanto a amava e a queria ter eternamente com ele. A lágrima transformou-se em magia e, muito repentinamente, uniram-se num abraço tão doce que fê-la ter certeza da pessoa que queria ser, encontrando os sinais de si própria que há muito largou, que há muito deixou cair enquando seguia o seu caminho. Encontrou-se enquanto ele a afagava, aquele calor é-lhe essencial.



Ela decidiu começar este texto com reticências porque este foi apenas um recorte dos momentos maravilhosos que passaram hoje.

Stop

Em quem me estou eu a tornar?


Hoje tomei consciência. Tenho saudades de mim própria.

22.10.09

The key to change... is to let go of fear

O saborear do tempo é uma coisa que me tem feito não pensar em nada... Simplesmente sentir a brisa por entre os dedos, sentir a vida a passar, à espera de um nada. É uma sensação boa, esta de esperar por nada. Agora quero apenas sentar-me e descobrir detalhes novos derivados das novas descobertas e da mudança repentina de vida. Agora resta-me continuar a saborear e quando estiver «preparada» falar nisso. E confesso que adoro ter um homem em casa e também confesso que adoro o facto da já não ter uma casa, mas sim, termos uma casa, nossa. Nossa.

17.10.09

United states of Tara

Mas que série BRUTAL. A primeira season passou por mim num piscar de olhos, devorei cada episódio um atrás do outro... Agora, só há mais em 2010. Não percam!

"Tara Gregson is a wife and mother of two with dissociative identity disorder (DID). Whenever she is stressed, she transforms into one of her alternate personalities: wild and flirty teenager T; old-fashioned housewife Alice; and male, loud, beer-drinking Vietnam vet Buck. Tara is supported by her husband Max, her somewhat troubled teenage daughter Kate and quirky, good-hearted gay son Marshall. Her sister, Charmaine, is not so supportive, often expressing her doubt about the validity of Tara's disorder. The show is set in Overland Park, Kansas."

wikipedia

3.10.09

Paris je t'aime

23.9.09

Porque não havia melhor texto que exprimisse o que sinto...

You have loved me since I was 15.
Braces and all, you thought I was the most beautiful girl at school.
At first, I wasn't sure what I thought of you.
You were so open with me about your emotions from day one.
I was used to guys playing games with my mind,
but you told me right away that you thought we would be good together.
You would call me on the phone, (every other night so that you would not seem too anxious)
and you would write down things for us to talk about in your notebook. (I found this out later)!
You could always make me laugh,
and even though I pushed you away at times
I secretly knew I loved your attention.
Finally, I admitted this to myself,
and I told you I liked you.
You wanted to be romantic,
so on our first date you took me to the aquarium,
and asked me to be your girlfriend.

Almost four years later I am looking back on everything we have been through.
I have never been so comfortable with anybody in my life.
You know all of me,
and I know all of you.
The other night you said to me, "You look so grown up"
and I almost cried simply because of the fact that you have loved me long enough to notice something like that.
We have had our share of hard times,
but that is to be expected when you are young and in love.
It is amazing that we are still together,
considering how young we are,
and this proves to me that something just clicks between us.
I feel secure,
I feel happy,
I trust you,
and I love you with all of my heart.

-Emma

4 anos do teu lado que sabem a pouco, que sabem a «querer mais», a «amar mais». Um dia serei muito velhinha e nossa história será um conto de fadas contado aos meus/nossos netos. Porque eu acredito e irei sempre acreditar, que do teu lado, são possíveis finais felizes.

20.9.09

Ausência

Sim, ainda estou viva!

13.9.09

Voltar

Ainda não fui embora e já tenho saudades de casa.

12.9.09

20 anos

Ainda não me mentalizei.

9.9.09

Parabéns


... meu amor. <3

5.9.09

Regressar à rotina

Falta uma semana para deixar de ouvir a agitação de uma casa movimentada e passar a ouvir o silêncio e a calma de um quarto onde posso sentir a minha própria respiração. Custa sempre...

29.8.09

@#P?$"@€#

A desilusão de hoje vai ficar marcada na história das piores desilusões de sempre.

16.8.09

Indefinições

Às vezes gostava que o meu telemóvel tocasse de noite, com palavras tuas, com lembranças de momentos, com saudosismos, com vontades, com desejos. Às vezes gostava que as tuas palavras fossem mais longe que a banalidade dos dias. Às vezes gostava que fossemos mais independentes para termos mais experiências ao final do dia para partilhar um com outro, porém, às vezes gostava de ser mais próxima de ti para me contares as confidências que insistem em se fechar na tua mente a sete chaves, sem nunca saírem e transformarem-se na nossa linguagem. Por vezes gostava até, de saber o que quero, por vezes gostava de conseguir tomar decisões, por vezes gostava de ter os sentidos bem definidos e o meu querer bem mais organizado do que sempre foi. Quero sempre coisas opostas consoante os dias que vivemos, quero sempre coisas contrárias ou então nunca sei o que quero.

15.8.09

Waffle e crepe de morangos frescos



Nós, um dia frio, uma esplanada à noite. Na mesa: waffle com morangos frescos, gelado de nata, chantilly e creme de morango. Um crepe, também de morangos frescos, com baunilha. Amor estaladiço e crocante. Doce, muito doce, reconfortante e simplesmente delicioso. Combinação perfeita: nós. Estava em cima daquela mesa o nosso retrato.

Oh, céus

Estou-te a deixar fugir e tenho plena consciência disso.

14.8.09

Paris #2 - Disneyland


"To all who come to this happy place, welcome. Once upon a time, a master storyteller, Walt Disney, inspired by Europe's best loved tales, used his own special gifts to share them with the world. He envisioned a Magic Kingdom where these stories would come to life, and called it Disneyland. Now his dream returns to the land that inspired it. Euro Disneyland is dedicated to the young and the young at heart, with the hope that it will be a source of joy and inspiration for all the world." — Michael D. Eisner, 1 April 1992

13.8.09

A noite


Eles ontem tiveram uma noite sem palavras. Foi daquelas noites em que não é preciso fazer-se nada e as coisas acontecem tão naturalmente como se de um gesto ou de uma palavra se tratasse. Ontem eles os dois, tiveram uma daquelas noites que ficará no compartimento d'os momentos que nos consolam a alma e nos aquecem o coração. Ficará também no compartimento d'os momentos jamais esquecidos, daqueles que apenas se partilham com os que mais gostamos. Foram tantos os sentimentos que pairavam no ar que a indefinição é uma realidade. Na noite anterior tinham tomado conhecimento que seria noite de chuva de estrelas. Já tinham assistido a uma há dois anos atrás, no Alentejo, que sempre recordaram como uma noite mágica no verdadeiro sentido do termo. Queriam sentir de novo toda aquela força, há muito que ansiavam por outra daquelas noites e sabiam que o mês de Agosto é quando isso mais acontece. Ontem foi a noite. Dirigiram-se ao piso superior da casa, no campo, pouco iluminada para a visibilidade das estrelas ser maior, levaram dois sofás, um edredon e assim ficaram à espera que anoitecesse. O encontro com as estrelas foi imediato, a transição do dia para a noite foi lento, mas rapidamente alcançaram pontos brilhantes no céu, que foram acentuando com o passar das horas. Ali ficaram. Aconchegados pela suavidade dos cobertores e no conforto dos sofás, com o B. aos seus pés a aquecê-los, ali permaneceram até à altura. Não estava uma noite de Verão. Sentia-se o frio o que os fez aconchegarem-se até ao pescoço. Com o cair da noite, começaram-se a ver os pontos brilhantes a arrastarem-se pelo céu, as tão desejadas estrelas cadentes deram de si. Perderam a conta à quantidade de estrelas que os seus olhos alcançaram. E ali ficaram a contá-las, distraídos naquela imensidão, naquele terraço que se tinha transformado no seu palco para o céu. O tempo passou e eles nem conta deram. Regressaram bem mais felizes, com uma paz de espírito imensa e com a certeza de que tudo o que fazem juntos sabe sempre melhor.

(imagem *ffffound.com)

11.8.09

Sim

Foi um dia não, mas vai ser uma noite sim.

B.

Eu tenho melhores amigos. <3

Bruno


Tive mesmo para sair da sala de cinema a meio deste filme. Alguém que se pronuncie, ou terei sido a única a sair de lá enojada? Dá para rir em algumas partes, admito, mas vamos ser realistas, são poucas...

edit: Recebi mensagem do I. durante a noite porque só via o Bruno à frente. Grave, não?

Como eu gosto...


desta música.

10.8.09

Confissões

Hoje era um daqueles dias em que eu morria e voltava a nascer de novo, só para não ter de passar por isto tudo, mais uma vez.

9.8.09

Do Alentejo #02

Um dia vou saber contar-te ao pormenor como me apaixonei por ti, como o teu cheiro penetrou nos meus poros, como o teu sabor fez parte dos meus dias. Hei-de conseguir dizer-te que todas as cores que existem não conseguem demonstrar a alegria dos meus dias contigo, nem a sensação de extâse que predomina em mim quando nos encontramos. Um dia vou conseguir contar-te a nossa história, onde não existem reis nem princesas, onde não existem castelos nem fadas , onde não há palavras que acompanhadas por uma varinha mágica nos fazem esquecer os problemas e as hesitações. Um dia vamos ser muito mais e muito melhor mas por enquanto apenas aprendemos a ser um com o outro, a viver e a errar.

8.8.09

Do Alentejo #01

Um dia saberei contar-te de que cor são as casas, de que tamanho os pormenores e quais as flores no caminho. Um dia vamo-nos encontrar à porta da nossa pastelaria de eleição , pairando no ar o aroma do café e do chocolate quente, por entre as gotas de sol que caiem sobre a nossa pele e, vamos poder conversar sobre tudo e o nada, envoltos na confusão alheia que nos passa ao lado, sem sequer nos roubar um olhar. Um dia estarei à altura de sentir o que é viver enlouquecidamente, sem regras e sem noções dos mais apetecíveis pecados. Um dia vou saber-te de cor e vou poder gritar ao mundo todas as tuas características. Um dia hei-de escrever sobre ti, um dia vou ser capaz de tamanha grandiosidade nem que para isso seja precisa a inspiração de um doce beijo teu. Um dia vou olhar-te nos olhos e conseguir dizer-te tudo o que um coração não diz. Um dia vou ser mais e melhor, para ti, contigo. Um dia vamos ser um e eu serei parte desse nós.

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Voltei. Na memória ficam as recordações e a saudade de tudo o que ficou por fazer...

1.8.09

O blog

Este blog vai estar ao abandono durante uma semana que é o tempo que vamos estar pela costa alentejana, mais propriamente Vila Nova de Milfontes. Hoje é dia de partir para Lisboa, assistir ao concerto de James Morrison e de seguida rumamos para Sul. Vou ter saudades, afinal este blog ja se tornou parte integrante na minha vida. Boas férias a todos!


Até já.

Para um desconhecido qualquer

Para ti, que me mandas-te um "pirete"/ "manguito"/ "um toma" (enfim, uma pilinha com os dedos) ao olhares-me pela janela do teu carro, com um olhar de lince que quase furava o vidro da janela do meu carro. Só te pergunto, para quê? Tenho carta há umas semanas e já vi com cada coisa... Isto promete.

31.7.09

Ui, ui...

Estou a ver que as minhas férias estão condenadas ao fracasso. Só quando me enfiar no carro e já estiver a meio do caminho, ou em algum sítio que já não seja possível voltar para trás, é que festejo e grito: "FÉRIAS!". Porque por este andar muita coisa vai acontecer até sábado, é melhor manter-me quieta e não sonhar muito... Veremos, veremos.

Fico preocupada

... quando constato no calendário que estamos a 1 dia de Agosto e sinto frio. Sim, frio. Aquele frio de estar embrulhada numa manta que proteja as pernas... Serei só eu?

29.7.09

James Morrison



Sábado. Mal posso esperar!

Eita, cara!

Nossa, dêpoi dê eu descobrir isso se tornou oficial na minha menti qui odeio a forma como esse povo brazuca iscrevi, eita qui confusão, né minhá genti? Qui coisa ruim di si ler, cara. Podi falar diferenti más escrevê beim, né genti? É português, vamô respeitá!

Surpreendente

Como é possível sentir um contentamento tão grande depois de um dia tão cansativo?! Acho que aprendi a dar valor a certas coisas...

27.7.09

As breves

- O I. saiu do hospital.
- Têm sido dias muito bons.
- Finalmente o sol entrou de rompante pela minha vida este Verão.
- Na pele já sinto o calor desta época do ano e em mim ja sinto a alegria e a vontade de viver, depois de tudo.
- Partimos dia 1 de Agosto para Lisboa para ver James Morrison no Festival dos Oceanos, nos Jardins de Belém.
- Depois? Vamos para Sul: Vila Nova de Milfontes como nós tanto queríamos.

Aqui respira-se VIDA! (de novo!)

23.7.09

O tão esperado «amanhã»


Não podia deixar de escrever sobre isto. Não podia deixar de partilhar alguma da minha alegria incontida e desmedida. O tão esperado «amanhã» chegou e eu não podia estar mais feliz. É um misto de alegria com um friozinho na barriga que nos mantém na expectativa, sem saber bem o que esperar. Um bocadinho de medo à mistura, por não sabermos se os planos são assim tão certos nem se as coisas vão acabar realmente por acontecer. E, é ao fim de um mês que, eu vejo o dia de amanhã como uma libertação de um sítio muito negro onde me vi inserida durante estas últimas semanas. Pensei que não era capaz, pensei em desistir mas, no fundo, aquela esperança e força nunca me abandoram e mostraram-se todos os dias do meu lado. E é agora que eu me preparo para viver. Agora quero poder respirar de alívio, gritar ao mundo que tudo isto já passou e viver, viver, viver. Fazer as coisas que já me esqueci, ser aquilo que já não era, respirar da forma que já não respirava e sorrir sem medo como há muito não o fazia. E amanhã vou fazer uma das viagens que me vai dar mais prazer (sim, porque isto de ter carta de condução é outo nível!) que é ir buscar-te e trazer-te de volta. Quero deixar este dia bem marcado, fazer-te esquecer do sofrimento que sentiste nestas quatro semanas e quero lembrar-te de que não só estou aqui nos momentos de alegria mas também nos momentos em que o mundo desaba em nós. Hoje, vou visitar-te com outros olhos, uns olhos mais limpos de quem já vê a tão chamada luz ao fundo do túnel mas amanhã... Amanhã vou vêr-te mas trazer-te comigo e isso é tão bom de se dizer e vai ser tão bom de se sentir: Amanhã o I. sai do hospital.

21.7.09

Dúvidas quase resolvidas

A respeito disto, Deus está quase a fazer o que mais me deixaria feliz neste momento: tirar o I. do hospital. Só faltam uns dias, parece que Deus lê o meu blog! Vamos todos torcer, sim?!


P.S.- Eu sabia que Tu não me ias falhar, nunca me falhas! Obrigada mais uma vez.

Dúvidas

Deus sabe perfeitamente como me fazer feliz neste exacto momento. Porque não faz?

20.7.09

Pedido a Harry Potter

Harry, não entendo porque é que cada vez que vou ver um filme teu, adormeço. Na verdade, eu nunca gostei de ti mas daí a acordar com as luzes a acender e as pessoas a levantarem-se já é demais, não? Para a próxima aplica o feitiço correcto ou então temos de ter uma conversinha. Estás avisado. É que já é a quarta vez que me fazes isto.

19.7.09

Boa noite

16.7.09

O "Você na TV" e o meu blog...

Então é assim, nos últimos tempos tenho constatado que existe alguém muito desesperado para ver os episódios do Você na TV... mas uma coisa lhe garanto: não é no meu blog que vai encontrar!

Tudo começa calmo...

Aqui já se nota uma certa turbulência. O rir do Manuel Luís Goucha? O quê?! Vamos prosseguir, é melhor.

Aqui já se percebe que há uma profunda vontade de ver o Você na Tv...

Aqui a pessoa já reflecte em comprar uma televisão e nas vantagens que isso lhe traz... mas garanto-lhe que ver o Você na Tv não é uma delas.


Oh meu/minha senhor(a) procure por seasons, não será mais fácil?! :)

Por fim, só me resta agradecer ao Você na Tv por me ter aumentado as visitas ao meu blog, nos últimos tempos!

15.7.09

A J. está...

... oficialmente habilitada a


CONDUZIR!


yay!

12.7.09

A filha da minha melhor amiga



Devorei este livro em dias. Tem uma história arrebatadora e uma escrita incrivelmente cativante... Segue-se "Pedaços de Ternura" da mesma autora.

10.7.09

Estados de alma

Saudades tuas.

8.7.09

Silêncio

Aquele cansaço estava a matá-la. Já não sabia como estar, o que dizer. A falta de força e de coragem estavam a tomar parte do seu corpo e isso transmitia-se pela sua fraqueza. As vozes dos outros em seu redor pairavam na sua mente sem nunca assimilar o que lhe era dito. Os gestos eram iguais a todos os dias, as atitudes as mesmas... Não havia nada de diferente, apenas uma monotonia excessiva que a estava a levar ao limite do cansaço. Ao longo do dia, os seus pensamentos paravam no tempo, tentava pensar nas coisas com mais calma de forma a fazer sentido: já não conseguia. A força do cansaço era maior do que a sua vontade de querer esclarecer a sua mente. Os seus dias eram iguais a todos os outros, os pensamentos, os actos e os gestos diários, os mesmos. Já não sabia como lidar com isso. Sentia-se à beira de um abismo um pouco menos obscuro do que aquele a que a tinham habituado mas ainda assim, duro de suportar. Não havia forma de os caminhos tomarem outro destino, não havia forma de fazer sol na sua alma. O estado do tempo sempre tinha reconfortado o seu corpo mas nem agora isso chegava. Estava sol, mas chovia dentro dela. Lágrimas invisíveis de uma dor sofrida em silêncio. Uma dor que dói sempre mais que a vísivel, sempre mais do que a que é perceptível, com a que se pode partilhar com os outros, com os que nos querem bem e nos confortam de variadas maneiras. Agora deambula, entre um silêncio capaz de a levar à loucura ou até com uma felicidade puramente falseada e das memórias dos dias de sol que algum dia teve. O tempo corre mas há dor que fica, há feridas que são feitas e nunca saram, apenas caiem no esquecimento que é o erro que o tempo a mais provoca.

6.7.09

"Hoje demos mais um passo em direcção ao eterno."

Caminhou até à bilheteira para comprar o bilhete que lhe daria a possibilidade de satisfazer um dos seus maiores desejos. Em cima da hora, a passos largos, percorreu todo o caminho e dirigiu-se para o único comboio que estava parado na estação à espera da hora para prosseguir viagem. Eram 14:05 e o seu coração palpitava com um misto de emoção e ansiedade. Sentia-se de novo como se estivesse a viver um dos seus primeiros actos de amor numa loucura perfeitamente consciente e contida. Nada de demonstrações, apenas um grande calor no coração. Sentou-se e esperou as horas passar enquanto se embrulhava na história de um livro que lia à velocidade da luz. Têm sido os livros, esses companheiros de longa data, o seu grande refúgio. As histórias de outras pessoas, as vidas de personagens que conhece através de palavras, o cheiro das páginas, a textura, esses sim, têm feito parte da sua vida para substituir o vazio e a falta de novos caminhos e novas coisas para fazer. Ia interrompendo a sua leitura quando avistava a paisagem lá fora. Adorava apreciar os campos verdes nesta época do ano. Estava um dia muito bonito e apesar das circunstâncias não havia porque não sorrir e deixar que toda aquela claridade entrasse na sua alma e a deixasse mais reconfortada. Ultimamente era só ela. Ela e a vontade de ser mais e melhor para poder consolar os que estão ao seu redor. Ultimamente sabia que tinha de ir arranjar forças ao lugar mais longínquo que conhecia, mas ela ia. Porque sabia que todo esse esforço valia a pena. Ali, sentada naquele banco de comboio pensava no cansaço que sentia. No acumular de coisas que aconteceram nos últimos meses e na vontade de toda esta fase terminar. Pensava no quão esta fase da sua vida era parecida com outras que já tinha passado e a questão "porquê?" era inevitável e mora na sua cabeça desde então. Chegada ao destino, não houve mais tempo para pensar em nada senão actuar consoante a sua intuição e a sua vontade. Percorreu a cidade, apanhou o autocarro que a levava ao destino seguinte, observou as pessoas, a vida dos que caminhavam nas ruas e na agitação de uma cidade maior daquilo a que está habituada. Chegada, ao seu destino final, uma enorme pressa invadiu as suas pernas e a vontade de se encontrar com ele era realmente grande. A saudade... A saudade que não sai do seu coração há dias, não tinha forma de a abandonar por mais que fizesse e naquele momento era a saudade que a fazia caminhar apressadamente em busca do seu objectivo: vê-lo. Só queria senti-lo, ouvir a sua voz, receber o seu sorriso e a sua luz. Dirigiu-se ao elevador, carregou no botão correspondente ao andar ao qual queria ir e esperou. Por entre o entrar e o sair de pessoas e toda aquela confusão, não havia forma daquela ansiedade toda a largar nem por um segundo. Foi a sua vez. Andou mais um pouco e encontrou-o. O seu mundo parou, caminhou até ele como que se estivesse a ser comandada por uma força superior. Sorriu e esperou por uma reacção... Não havia palavras. Uniram-se num abraço terno e caloroso e permaneceram assim. Ambos sentiram que hoje tinham dado mais um passo em direcção ao eterno. E hoje finalmente ela conseguiu escrever um pouco do muito daquilo que sente e está trancado a sete chaves. Hoje ela conseguiu com que as suas mãos percorressem as letras deste teclado e escrevessem frases com sentido. O dia de hoje ficou marcado pela história deles, porque por muitos comboios em que andem, ambos sabem quem lá irão encontrar: um ao outro.

Matar saudades


Tive um fim-de-semana daqueles que só chegamos a casa quando acaba. Foi intenso, nostálgico, saudosista, incrivelmente alegre e com uma leveza fantástica. Tranquilidade e boas energias foram as palavras de ordem. Esta semana regressamos à rotina que têm sido as últimas semanas. Com isto tudo quero dizer que deram alta provisória ao I. para passar o fim-de-semana em casa e claro, amanhã regressa à base para mais análises e estudos. Ele já está muito melhor e isso, deixa-me mais feliz do que qualquer outra coisa neste momento.

3.7.09

Anda tudo doido...

... ou é impressão minha?

2.7.09

1, 2, 3

Hoje gostava de desabafar, de escrever tudo o que me vai na alma, todos os meus pensamentos, todas as minhas frustrações, medos, problemas (entre tantas outras coisas) numa língua que tu não entendesses. Sinto que vou explodir. Quero um blog só pra mim!

1.7.09

You only see what your eyes want to see


(Foto: Paris, Abril de 2009)

Teremos sempre Paris e eu terei sempre 19 anos.

De que cor é o amor?

Gosto do teu ar feliz quando me encontras, do meu sorriso quando os nossos olhares se encontram. O meu amor tem todas as cores possíveis e imagináveis. O meu amor é o mais belo que pode existir. É mais colorido que um arco-íris, é mais belo que uma manhã azul cheia de sol brilhante. O meu amor completa-me e enche-me de uma alegria plena que me transcende e fascina. Adoro as nossas manhãs enrolados no calor dos cobertores a trocar juras de amor eterno e palavras mágicas, que eu com muito esforço tento assimilar, pois tudo me parece tão irreal, saído de um sonho ao qual eu nunca imaginei pertencer. É essa mesma a sensação que vem a preencher o vazio que existia na minha vida. Passei de um extremo ao outro. E tu foste o causador desse meu estado de graça. O meu amor é forte, é bonito, é mágico, e todas essas coisas que se dizem... Mas o meu amor é diferente. Em todas as coisas banais que preenchem o meu dia, o meu amor distingue-se. De uma forma gloriosa, sobressai e afaga-me num abraço puramente delicioso e mesmo que eu tenha vivido o pior dia da minha vida, ele torna-se menos mau só por saber que tenho o meu amor comigo. O meu amor é indiscritível, eu sabendo disso como ninguém, caio na ousadia de o tentar transmitir aos outros, de o tentar decifrar, mas fico sempre tão além... O meu amor, é todas as coisas que eu consigo dizer e todas as outras coisas que eu tento mas não consigo. O meu amor tem todos os sentimentos belos, contém todas as coisas mais belas da minha vida. O meu amor preenche-me e completa-me. Não existe um dia em que eu não dê valor, em que eu não me sinta a pessoa mais sortuda do mundo inteiro, em que eu não agradeça por estar a viver um sonho que tu me juras-te não terminar nunca. Quando trocamos as nossas palavras mágicas, as que não podem faltar, entre tantas outras, são aquelas em que prometemos estar ao lado um do outro, eternamente. Estas promessas, fazem parte do nosso dia, como se fosse um acto que tem de ser religiosamente cumprido e eu adoro. O meu amor é essencial na minha vida, já não passo sem ele. Adoro as nossas conversas de "melhores amigos" como eu gosto de chamar (!), adoro as nossas brincadeiras parvas e sem sentido que tantas gargalhadas nos fazem dar... Adoro os seus caracóis brilhantes, adoro o seu ar de vaidoso quando se olha ao espelho e pergunta "Joana, o meu cabelo está bem?" e o meu olhar furioso responde só por si (!), adoro quando duvídas do meu amor por ti e me fazes jurar a pés juntos que ainda te amo, adoro-te ouvir cantar coisas sem sentido, adoro o facto de teres energia mesmo estando imensamente cansado, adoro quando me observas com o teu ar maravilhado que me deixa toda derretida, adoro quando és lamechas... Oh, são infinitas as coisas que eu adoro em ti e torna-se impossivel enumerá-las a todas. Quero o meu amor em mim, pra sempre. Quero as cores que o fazem tão especial, quero tê-lo em mim eternamente.
O meu amor tem todas as cores que existem. E o vosso?

(Escrevi este texto para o Hoje Estou Feliz mas queria muito publicá-lo aqui. É o momento certo para ser relido.)

30.6.09

Como eu adorava...


... que isto funcionasse.

25.6.09

O meu I.

Põe-te bom num instante para saíres desse hospital. Todos te esperam cá fora com um sorriso do tamanho do mundo, que transpira alegria e optimismo por quem tem a sorte de te encontrar. Fico perplexa e só consigo pensar em como a vida é injusta com os que menos merecem e com os que mais força e desejo de viver têm. Não merecias, não merecíamos. Tenho tanto orgulho em ti porque mesmo diante das dificuldades o teu brilho não desaparece e ainda dás coragem aos que te rodeiam. Partilhamos esta dor que logo te dará mais uma razão para te arragares à vida. O meu I. não desiste, o meu I. continua a sorrir perante as adversidades da vida, o meu I. não questiona, vai à luta. Eternamente, porque é esse o plano. Não havia outra forma de ser, certo? <3

22.6.09

Onze Minutos


Ando a devorar este livro. Gosto muito do Verão para actualizar a leitura que perco durante o ano todo. Não ler este livro era realmente uma falha, já me tinham dito. Agora confirmo. Estou a gostar muito.

Truth II

Este blog é MEU e eu escrevo o que quiser e me apetecer. Simples.

Truth

"Eu já nao sei se sei o que é sentir o teu amor, não sei o que é sentir..."

18.6.09

Exames

Um já está... Falta o outro amanhã! E depois? FÉRIAS!!

16.6.09

Liliane, distribuidora de sorrisos


Dona de um sorriso refrescante e ao mesmo tempo caloroso, dona de uma alegria constante, de uns olhos brilhantes de quem quer descobrir o mundo e o que de bom ele tem para dar. Senhora do seu nariz, dona das suas atitudes, determinada, transporta alegria com ela mas partilha-a sempre com quem a rodeia. Distribuidora, incansavél de sorrisos. Quando penso na Liliane, vejo-a a sorrir, com as suas gargalhadas fortes de quem ama a vida e de quem tem tanto gosto em viver. Revi-me em ti por partilharmos pensamentos, gostos, palavras, amizade. Descobriu cedo de mais que a vida nos reservas negras surpresas e que a sua imprevisibilidade é uma constante. Ela não merecia , de todo, passar pelo que passou mas, ainda assim, tenho certeza que vai triunfar e continuar a brilhar por aqueles que a amam e a quem se dá plenamente. Nestas horas as palavras faltam, a tristeza e as lágrimas substituem tudo o que podemos dizer, pensamos demais, invertemos os papéis, mas nada consegue transmitir a dor de quem passa pelo que ela está a passar. Estamos deste lado contigo, todas, aquele grupo de meninas ,alegres com a vida, que se juntou desde o início do ano. És forte demais, és uma míuda cheia de coragem, és pequenina em tamanho mas grande demais em alegria. Hoje espero lá estar contigo. Muita força!

14.6.09

Tic, tac, tic, tac

Estou a explodir por dentro, silenciosamente. Mas está tudo bem.

13.6.09

I de incrível

Tenho muito orgulho em ti! Tudo isto vai passar e eu estou do teu lado para te apoiar, incondicionalmente. Força!

12.6.09

Vantagens de ver o Você na Tv

Nestas manhãs de estudo, em casa, a TV tem de ficar ligada em algum canal.

Manuel Luís Goucha para um casal que faz 50 anos de casados.

- "Então e o primeiro beijo? Como foi?"
- "Foi à entrada de casa da minha prima."
- "E o que sentiu?"
- "Olhe... (hesitação) Senti que era capaz de ficar grávida!"

11.6.09

Oh my god!

Hoje senti que não tinha vivido os últimos meses, como se tivesse hibernado este tempo todo! Queria-me lembrar das coisas e não conseguia, quis recapitular tudo o que tinha feito. Senti que não estava com o I. há eternidades...

How is that fucking possible? Estou incrivelmente assustada.

Mudanças


I'ts a new day, it's a new life... and i'm feeling good.

10.6.09

Not done, yet.

Vamos começar do zero?

Done.


É frustrante ser ignorada, é frustrante não me conseguir fazer ouvir, é frustrante ser acusada de coisas que não sou... É frustrante pensar que a pessoa que está ao nosso lado nos conhece e no fim não é nada disso que se passa. É a que nos conhece pior, não faz a mínima ideia do que somos. Constato isto porque se assim não fosse, não me teria dito certas coisas e afirmado características minhas, com a maior das certezas. É verdade que dói muito, apenas ouço o que ele tem para dizer e ele não ouve o que eu lhe tenho para dizer a ele, é triste não se ter essa capacidade. É triste achar que só o que ele sente é que é importante. Eu não sinto, não tenho sentimentos, não tenho os meus dias maus, não tenho coisas na vida que me fazem ficar de rastos... Aos teus olhos não tenho. Aos teus olhos tenho de me anular inteiramente para viver a tua vida. E no fim? No fim ouço frases como: "Não me apoias.", "Não estás comigo para nada!"... Cansa, mói até não se aguentar mais. É triste achar-se o centro do mundo e é ainda mais triste achar que só os problemas dele têm importância. Uma relação é feita de dois, certo? É que há algum tempo que me esqueci disso... Esqueci-me de mim de tanto viver a tua vida. É triste não conseguires perceber que também tenho uma vida para além de nós, é triste não perceber que não a estás a tornar melhor e é ainda mais triste usares a tua doença como ponto de partida para todas as nossas discussões. É o último texto que escrevo acerca disto porque acabou. Tudo acabou. Lembram-se de vos ter dito, mais abaixo, que aos meus olhos doía-me estar com uma pessoa durante anos para no fim nos separarmos do nada? É verdade. Mas foi inevitável. Eu tentei, tentei muito. E acredito que ele também, não sei. Estou cansada, preciso de mudar a página e de dar atenção às pessoas que realmente gostam de mim e me veêm como um ser humano, com sentimentos, com amor para dar, com integridade... Sim, integridade. E é a isto que tudo se resume. Não digo que vai ser fácil, nada disso. Mas hei-de conseguir. Tenho perfeita noção que os tempos que se aproximam vão ser duros, mas mais duro é continuar com esta falsidade toda a que sempre me recusei viver. Não vou continuar aqui, desisti! Nunca desisti de nada na minha vida, és a primeira. Estou muito cansada de ser a culpada de tudo o que mau acontece, estou muito cansada de ser criticada, de ouvir coisas que não sou, estou cansada de batalhar com a minha cabeça a minha verdadeira personalidade. Estou tão magoada, sinto-me de rastos como se este tempo todo tivesse andado a correr numa maratona sem meta, acordo cansada, desgastada tanto fisica como psicológicamente. É, tu esqueceste-te mas eu tenho sentimentos. Acredito que quando o que estás a passar, for ultrapassado, vais ter noção daquilo em que te tornaste, pois eu acredito piamente que não és assim, vais ter noção de que me perdeste, vais ter verdadeira noção do que eu tentei fazer por ti todo este tempo. E se eu não te apoiei, pois convito-te agora a viveres sem mim, para veres realmente quem te apoiava.