31.7.09

Ui, ui...

Estou a ver que as minhas férias estão condenadas ao fracasso. Só quando me enfiar no carro e já estiver a meio do caminho, ou em algum sítio que já não seja possível voltar para trás, é que festejo e grito: "FÉRIAS!". Porque por este andar muita coisa vai acontecer até sábado, é melhor manter-me quieta e não sonhar muito... Veremos, veremos.

Fico preocupada

... quando constato no calendário que estamos a 1 dia de Agosto e sinto frio. Sim, frio. Aquele frio de estar embrulhada numa manta que proteja as pernas... Serei só eu?

29.7.09

James Morrison



Sábado. Mal posso esperar!

Eita, cara!

Nossa, dêpoi dê eu descobrir isso se tornou oficial na minha menti qui odeio a forma como esse povo brazuca iscrevi, eita qui confusão, né minhá genti? Qui coisa ruim di si ler, cara. Podi falar diferenti más escrevê beim, né genti? É português, vamô respeitá!

Surpreendente

Como é possível sentir um contentamento tão grande depois de um dia tão cansativo?! Acho que aprendi a dar valor a certas coisas...

27.7.09

As breves

- O I. saiu do hospital.
- Têm sido dias muito bons.
- Finalmente o sol entrou de rompante pela minha vida este Verão.
- Na pele já sinto o calor desta época do ano e em mim ja sinto a alegria e a vontade de viver, depois de tudo.
- Partimos dia 1 de Agosto para Lisboa para ver James Morrison no Festival dos Oceanos, nos Jardins de Belém.
- Depois? Vamos para Sul: Vila Nova de Milfontes como nós tanto queríamos.

Aqui respira-se VIDA! (de novo!)

23.7.09

O tão esperado «amanhã»


Não podia deixar de escrever sobre isto. Não podia deixar de partilhar alguma da minha alegria incontida e desmedida. O tão esperado «amanhã» chegou e eu não podia estar mais feliz. É um misto de alegria com um friozinho na barriga que nos mantém na expectativa, sem saber bem o que esperar. Um bocadinho de medo à mistura, por não sabermos se os planos são assim tão certos nem se as coisas vão acabar realmente por acontecer. E, é ao fim de um mês que, eu vejo o dia de amanhã como uma libertação de um sítio muito negro onde me vi inserida durante estas últimas semanas. Pensei que não era capaz, pensei em desistir mas, no fundo, aquela esperança e força nunca me abandoram e mostraram-se todos os dias do meu lado. E é agora que eu me preparo para viver. Agora quero poder respirar de alívio, gritar ao mundo que tudo isto já passou e viver, viver, viver. Fazer as coisas que já me esqueci, ser aquilo que já não era, respirar da forma que já não respirava e sorrir sem medo como há muito não o fazia. E amanhã vou fazer uma das viagens que me vai dar mais prazer (sim, porque isto de ter carta de condução é outo nível!) que é ir buscar-te e trazer-te de volta. Quero deixar este dia bem marcado, fazer-te esquecer do sofrimento que sentiste nestas quatro semanas e quero lembrar-te de que não só estou aqui nos momentos de alegria mas também nos momentos em que o mundo desaba em nós. Hoje, vou visitar-te com outros olhos, uns olhos mais limpos de quem já vê a tão chamada luz ao fundo do túnel mas amanhã... Amanhã vou vêr-te mas trazer-te comigo e isso é tão bom de se dizer e vai ser tão bom de se sentir: Amanhã o I. sai do hospital.

21.7.09

Dúvidas quase resolvidas

A respeito disto, Deus está quase a fazer o que mais me deixaria feliz neste momento: tirar o I. do hospital. Só faltam uns dias, parece que Deus lê o meu blog! Vamos todos torcer, sim?!


P.S.- Eu sabia que Tu não me ias falhar, nunca me falhas! Obrigada mais uma vez.

Dúvidas

Deus sabe perfeitamente como me fazer feliz neste exacto momento. Porque não faz?

20.7.09

Pedido a Harry Potter

Harry, não entendo porque é que cada vez que vou ver um filme teu, adormeço. Na verdade, eu nunca gostei de ti mas daí a acordar com as luzes a acender e as pessoas a levantarem-se já é demais, não? Para a próxima aplica o feitiço correcto ou então temos de ter uma conversinha. Estás avisado. É que já é a quarta vez que me fazes isto.

19.7.09

Boa noite

16.7.09

O "Você na TV" e o meu blog...

Então é assim, nos últimos tempos tenho constatado que existe alguém muito desesperado para ver os episódios do Você na TV... mas uma coisa lhe garanto: não é no meu blog que vai encontrar!

Tudo começa calmo...

Aqui já se nota uma certa turbulência. O rir do Manuel Luís Goucha? O quê?! Vamos prosseguir, é melhor.

Aqui já se percebe que há uma profunda vontade de ver o Você na Tv...

Aqui a pessoa já reflecte em comprar uma televisão e nas vantagens que isso lhe traz... mas garanto-lhe que ver o Você na Tv não é uma delas.


Oh meu/minha senhor(a) procure por seasons, não será mais fácil?! :)

Por fim, só me resta agradecer ao Você na Tv por me ter aumentado as visitas ao meu blog, nos últimos tempos!

15.7.09

A J. está...

... oficialmente habilitada a


CONDUZIR!


yay!

12.7.09

A filha da minha melhor amiga



Devorei este livro em dias. Tem uma história arrebatadora e uma escrita incrivelmente cativante... Segue-se "Pedaços de Ternura" da mesma autora.

10.7.09

Estados de alma

Saudades tuas.

8.7.09

Silêncio

Aquele cansaço estava a matá-la. Já não sabia como estar, o que dizer. A falta de força e de coragem estavam a tomar parte do seu corpo e isso transmitia-se pela sua fraqueza. As vozes dos outros em seu redor pairavam na sua mente sem nunca assimilar o que lhe era dito. Os gestos eram iguais a todos os dias, as atitudes as mesmas... Não havia nada de diferente, apenas uma monotonia excessiva que a estava a levar ao limite do cansaço. Ao longo do dia, os seus pensamentos paravam no tempo, tentava pensar nas coisas com mais calma de forma a fazer sentido: já não conseguia. A força do cansaço era maior do que a sua vontade de querer esclarecer a sua mente. Os seus dias eram iguais a todos os outros, os pensamentos, os actos e os gestos diários, os mesmos. Já não sabia como lidar com isso. Sentia-se à beira de um abismo um pouco menos obscuro do que aquele a que a tinham habituado mas ainda assim, duro de suportar. Não havia forma de os caminhos tomarem outro destino, não havia forma de fazer sol na sua alma. O estado do tempo sempre tinha reconfortado o seu corpo mas nem agora isso chegava. Estava sol, mas chovia dentro dela. Lágrimas invisíveis de uma dor sofrida em silêncio. Uma dor que dói sempre mais que a vísivel, sempre mais do que a que é perceptível, com a que se pode partilhar com os outros, com os que nos querem bem e nos confortam de variadas maneiras. Agora deambula, entre um silêncio capaz de a levar à loucura ou até com uma felicidade puramente falseada e das memórias dos dias de sol que algum dia teve. O tempo corre mas há dor que fica, há feridas que são feitas e nunca saram, apenas caiem no esquecimento que é o erro que o tempo a mais provoca.

6.7.09

"Hoje demos mais um passo em direcção ao eterno."

Caminhou até à bilheteira para comprar o bilhete que lhe daria a possibilidade de satisfazer um dos seus maiores desejos. Em cima da hora, a passos largos, percorreu todo o caminho e dirigiu-se para o único comboio que estava parado na estação à espera da hora para prosseguir viagem. Eram 14:05 e o seu coração palpitava com um misto de emoção e ansiedade. Sentia-se de novo como se estivesse a viver um dos seus primeiros actos de amor numa loucura perfeitamente consciente e contida. Nada de demonstrações, apenas um grande calor no coração. Sentou-se e esperou as horas passar enquanto se embrulhava na história de um livro que lia à velocidade da luz. Têm sido os livros, esses companheiros de longa data, o seu grande refúgio. As histórias de outras pessoas, as vidas de personagens que conhece através de palavras, o cheiro das páginas, a textura, esses sim, têm feito parte da sua vida para substituir o vazio e a falta de novos caminhos e novas coisas para fazer. Ia interrompendo a sua leitura quando avistava a paisagem lá fora. Adorava apreciar os campos verdes nesta época do ano. Estava um dia muito bonito e apesar das circunstâncias não havia porque não sorrir e deixar que toda aquela claridade entrasse na sua alma e a deixasse mais reconfortada. Ultimamente era só ela. Ela e a vontade de ser mais e melhor para poder consolar os que estão ao seu redor. Ultimamente sabia que tinha de ir arranjar forças ao lugar mais longínquo que conhecia, mas ela ia. Porque sabia que todo esse esforço valia a pena. Ali, sentada naquele banco de comboio pensava no cansaço que sentia. No acumular de coisas que aconteceram nos últimos meses e na vontade de toda esta fase terminar. Pensava no quão esta fase da sua vida era parecida com outras que já tinha passado e a questão "porquê?" era inevitável e mora na sua cabeça desde então. Chegada ao destino, não houve mais tempo para pensar em nada senão actuar consoante a sua intuição e a sua vontade. Percorreu a cidade, apanhou o autocarro que a levava ao destino seguinte, observou as pessoas, a vida dos que caminhavam nas ruas e na agitação de uma cidade maior daquilo a que está habituada. Chegada, ao seu destino final, uma enorme pressa invadiu as suas pernas e a vontade de se encontrar com ele era realmente grande. A saudade... A saudade que não sai do seu coração há dias, não tinha forma de a abandonar por mais que fizesse e naquele momento era a saudade que a fazia caminhar apressadamente em busca do seu objectivo: vê-lo. Só queria senti-lo, ouvir a sua voz, receber o seu sorriso e a sua luz. Dirigiu-se ao elevador, carregou no botão correspondente ao andar ao qual queria ir e esperou. Por entre o entrar e o sair de pessoas e toda aquela confusão, não havia forma daquela ansiedade toda a largar nem por um segundo. Foi a sua vez. Andou mais um pouco e encontrou-o. O seu mundo parou, caminhou até ele como que se estivesse a ser comandada por uma força superior. Sorriu e esperou por uma reacção... Não havia palavras. Uniram-se num abraço terno e caloroso e permaneceram assim. Ambos sentiram que hoje tinham dado mais um passo em direcção ao eterno. E hoje finalmente ela conseguiu escrever um pouco do muito daquilo que sente e está trancado a sete chaves. Hoje ela conseguiu com que as suas mãos percorressem as letras deste teclado e escrevessem frases com sentido. O dia de hoje ficou marcado pela história deles, porque por muitos comboios em que andem, ambos sabem quem lá irão encontrar: um ao outro.

Matar saudades


Tive um fim-de-semana daqueles que só chegamos a casa quando acaba. Foi intenso, nostálgico, saudosista, incrivelmente alegre e com uma leveza fantástica. Tranquilidade e boas energias foram as palavras de ordem. Esta semana regressamos à rotina que têm sido as últimas semanas. Com isto tudo quero dizer que deram alta provisória ao I. para passar o fim-de-semana em casa e claro, amanhã regressa à base para mais análises e estudos. Ele já está muito melhor e isso, deixa-me mais feliz do que qualquer outra coisa neste momento.

3.7.09

Anda tudo doido...

... ou é impressão minha?

2.7.09

1, 2, 3

Hoje gostava de desabafar, de escrever tudo o que me vai na alma, todos os meus pensamentos, todas as minhas frustrações, medos, problemas (entre tantas outras coisas) numa língua que tu não entendesses. Sinto que vou explodir. Quero um blog só pra mim!

1.7.09

You only see what your eyes want to see


(Foto: Paris, Abril de 2009)

Teremos sempre Paris e eu terei sempre 19 anos.

De que cor é o amor?

Gosto do teu ar feliz quando me encontras, do meu sorriso quando os nossos olhares se encontram. O meu amor tem todas as cores possíveis e imagináveis. O meu amor é o mais belo que pode existir. É mais colorido que um arco-íris, é mais belo que uma manhã azul cheia de sol brilhante. O meu amor completa-me e enche-me de uma alegria plena que me transcende e fascina. Adoro as nossas manhãs enrolados no calor dos cobertores a trocar juras de amor eterno e palavras mágicas, que eu com muito esforço tento assimilar, pois tudo me parece tão irreal, saído de um sonho ao qual eu nunca imaginei pertencer. É essa mesma a sensação que vem a preencher o vazio que existia na minha vida. Passei de um extremo ao outro. E tu foste o causador desse meu estado de graça. O meu amor é forte, é bonito, é mágico, e todas essas coisas que se dizem... Mas o meu amor é diferente. Em todas as coisas banais que preenchem o meu dia, o meu amor distingue-se. De uma forma gloriosa, sobressai e afaga-me num abraço puramente delicioso e mesmo que eu tenha vivido o pior dia da minha vida, ele torna-se menos mau só por saber que tenho o meu amor comigo. O meu amor é indiscritível, eu sabendo disso como ninguém, caio na ousadia de o tentar transmitir aos outros, de o tentar decifrar, mas fico sempre tão além... O meu amor, é todas as coisas que eu consigo dizer e todas as outras coisas que eu tento mas não consigo. O meu amor tem todos os sentimentos belos, contém todas as coisas mais belas da minha vida. O meu amor preenche-me e completa-me. Não existe um dia em que eu não dê valor, em que eu não me sinta a pessoa mais sortuda do mundo inteiro, em que eu não agradeça por estar a viver um sonho que tu me juras-te não terminar nunca. Quando trocamos as nossas palavras mágicas, as que não podem faltar, entre tantas outras, são aquelas em que prometemos estar ao lado um do outro, eternamente. Estas promessas, fazem parte do nosso dia, como se fosse um acto que tem de ser religiosamente cumprido e eu adoro. O meu amor é essencial na minha vida, já não passo sem ele. Adoro as nossas conversas de "melhores amigos" como eu gosto de chamar (!), adoro as nossas brincadeiras parvas e sem sentido que tantas gargalhadas nos fazem dar... Adoro os seus caracóis brilhantes, adoro o seu ar de vaidoso quando se olha ao espelho e pergunta "Joana, o meu cabelo está bem?" e o meu olhar furioso responde só por si (!), adoro quando duvídas do meu amor por ti e me fazes jurar a pés juntos que ainda te amo, adoro-te ouvir cantar coisas sem sentido, adoro o facto de teres energia mesmo estando imensamente cansado, adoro quando me observas com o teu ar maravilhado que me deixa toda derretida, adoro quando és lamechas... Oh, são infinitas as coisas que eu adoro em ti e torna-se impossivel enumerá-las a todas. Quero o meu amor em mim, pra sempre. Quero as cores que o fazem tão especial, quero tê-lo em mim eternamente.
O meu amor tem todas as cores que existem. E o vosso?

(Escrevi este texto para o Hoje Estou Feliz mas queria muito publicá-lo aqui. É o momento certo para ser relido.)