Estou sem internet em Aveiro, daí a minha falta de actualização do blog. Porém, a vontade de escrever nele aumenta a cada dia que passa.
Têm-me acontecido episódios "engraçados" na minha vida, especialmente estes últimos dias e é essa a razão do título deste post. Como sabem, estudo em Aveiro, estou a viver numa casa com mais três raparigas, duas delas rondam os vinte e três anos e uma outra ronda os trinta e três anos. É desta última que vos vou falar. Licenciou-se, também em Aveiro, em Química Alimentar, tem a tese de mestrado por entregar há oito anos e ainda só conseguiu empregos que não na área dela, e com isto, é claro que não é uma pessoa feliz. Onde eu entro nesta história? A partir do momento em que ela perde a noção da boa educação e da forma de estar que é precisa ter quando se partilha um apartamento. Sempre a apoiei quando ela entrava pela porta de casa com um cara de tristeza profunda e me contava mais uma das suas aventuras no seu actual local de trabalho que ela tanto odeia. E com razão. Aqui entre nós, eles conseguem roçar o ridículo de tanta coisa que lhe fazem por ela ser nova lá. Mas adiante, como vos estava a dizer sempre a ouvi, sempre tentei que ela ultrapasse algumas das coisas que lhe diziam que tanto a magoavam, enfim, posso dizer que, em poucos meses, as três (uma das raparigas nunca lá está, por isso somos sempre só três), criámos laços, conversamos sobre o nosso dia, contamos episódios umas às outras, partilhamos pedaços de vida que se enquadram na conversa do momento... Temos/tínhamos, uma boa relação, para mim, a relação ideal de pessoas que não se conhecem, nunca se viram, e convivem na partilha de uma casa. O que começa a acontecer, é que essa rapariga, talvez com o passar do tempo e com a acumulação de tanta coisa que lhe tem acontecido, não vê que as pessoas naquela casa, à qual ela chega todos os dias, não têm culpa nenhuma do que lhe acontece durante o dia. Ainda mais eu, que sempre a ouvi, incasavelmente. Esta semana, ela fez questão de me ir bater à porta durante o banho, dizer que não podia esperar mais por mim porque tinha de ir para o trabalho. Até aí tudo bem, consigo perceber. Até porque eu antes de ir para o banho fiz questão de verificar que ela estava na cozinha já a tomar o pequeno almoço e daí eu pensar que ela já tinha tomado banho e que ia sair para o trabalho em breves minutos. Mas não. O cúmulo da história vem quando, na quinta feira, ela telefona à mãe e faz as chamadas "queixinhas" de mim. Eu tinha chegado perto das 17:30h a casa, pus a minha roupa a lavar, até aqui tudo normal. Não vejo nenhum mal nisso. Ela chegou perto das 18:30h, já a máquina estava a centrifugar, fez questão de se dirigir ao quarto, ligar à mãe dela (sim, ela tem mesmo trinta e três anos) e começar a berrar (sem exagero nenhum) ao telefone com ela, porque eu tinha posto a máquina a lavar e ela não podia ir tomar banho. Simmmmmmm, foi exactamente isto que aconteceu:
- "MAS QUE M#RDA! Chega uma pessoa cansada do trabalho e nem um c*ralh# de um banho pode tomar. Mas porque é que não põe a roupa a lavar quando não está cá ninguém? TOU FARTA DISTO, JÁ NEM A UM BANHO DESCANSADA TENHO DIREITO..." bla bla bla.
E este discurso com as asneiras que vocês podem calcular, com o nível de voz que até a parede do meu quarto estremeceu. E agora, deixo-lhe eu aqui a minha resposta, porque sou minimamente educada e não consigo responder-lhe no mesmo nível que ela.
Primeiro, minha cara amiga, podias ter vindo falar comigo e eu tinha desligado a máquina, uma coisa que eu até considero descabida, uma vez que a máquina parou logo a seguir ao teu discurso telefónico pois como já devias ter reparado ela já estava a centrifugar. Segundo, não te admito que descarregues em cima de mim a tua fúria, não tenho culpa se o dia te correu mal, se já não fazes sexo desde a idade da pedra por já ninguém conseguir aturar com as tuas trombas diárias. Terceiro, não tenho de fazer a minha vida, consoante os teus horários. Sou livre de pôr a roupa a lavar à hora que eu quero, no dia em que bem me apetecer. Ou será que ainda estou a casa da minha mãe e não reparei?
Quarto, podias ter tomado banho com a máquina da roupa a lavar. Ja o fiz milhentas vezes e nunca tive problema de espécie alguma.
Será escusado dizer, que no dia a seguir a esta novela totalmente mexicana, ela fez tudo para se demorar ainda mais no banho, não tomando sequer o pequeno-almoço, claro está, por falta de tempo. Obrigada minha querida, por teres ocupado a casa de banho até às 8:15h quando eu tinha de sair às 8:30h.
Bom senso, precisa-se, definitivamente!
Têm-me acontecido episódios "engraçados" na minha vida, especialmente estes últimos dias e é essa a razão do título deste post. Como sabem, estudo em Aveiro, estou a viver numa casa com mais três raparigas, duas delas rondam os vinte e três anos e uma outra ronda os trinta e três anos. É desta última que vos vou falar. Licenciou-se, também em Aveiro, em Química Alimentar, tem a tese de mestrado por entregar há oito anos e ainda só conseguiu empregos que não na área dela, e com isto, é claro que não é uma pessoa feliz. Onde eu entro nesta história? A partir do momento em que ela perde a noção da boa educação e da forma de estar que é precisa ter quando se partilha um apartamento. Sempre a apoiei quando ela entrava pela porta de casa com um cara de tristeza profunda e me contava mais uma das suas aventuras no seu actual local de trabalho que ela tanto odeia. E com razão. Aqui entre nós, eles conseguem roçar o ridículo de tanta coisa que lhe fazem por ela ser nova lá. Mas adiante, como vos estava a dizer sempre a ouvi, sempre tentei que ela ultrapasse algumas das coisas que lhe diziam que tanto a magoavam, enfim, posso dizer que, em poucos meses, as três (uma das raparigas nunca lá está, por isso somos sempre só três), criámos laços, conversamos sobre o nosso dia, contamos episódios umas às outras, partilhamos pedaços de vida que se enquadram na conversa do momento... Temos/tínhamos, uma boa relação, para mim, a relação ideal de pessoas que não se conhecem, nunca se viram, e convivem na partilha de uma casa. O que começa a acontecer, é que essa rapariga, talvez com o passar do tempo e com a acumulação de tanta coisa que lhe tem acontecido, não vê que as pessoas naquela casa, à qual ela chega todos os dias, não têm culpa nenhuma do que lhe acontece durante o dia. Ainda mais eu, que sempre a ouvi, incasavelmente. Esta semana, ela fez questão de me ir bater à porta durante o banho, dizer que não podia esperar mais por mim porque tinha de ir para o trabalho. Até aí tudo bem, consigo perceber. Até porque eu antes de ir para o banho fiz questão de verificar que ela estava na cozinha já a tomar o pequeno almoço e daí eu pensar que ela já tinha tomado banho e que ia sair para o trabalho em breves minutos. Mas não. O cúmulo da história vem quando, na quinta feira, ela telefona à mãe e faz as chamadas "queixinhas" de mim. Eu tinha chegado perto das 17:30h a casa, pus a minha roupa a lavar, até aqui tudo normal. Não vejo nenhum mal nisso. Ela chegou perto das 18:30h, já a máquina estava a centrifugar, fez questão de se dirigir ao quarto, ligar à mãe dela (sim, ela tem mesmo trinta e três anos) e começar a berrar (sem exagero nenhum) ao telefone com ela, porque eu tinha posto a máquina a lavar e ela não podia ir tomar banho. Simmmmmmm, foi exactamente isto que aconteceu:
- "MAS QUE M#RDA! Chega uma pessoa cansada do trabalho e nem um c*ralh# de um banho pode tomar. Mas porque é que não põe a roupa a lavar quando não está cá ninguém? TOU FARTA DISTO, JÁ NEM A UM BANHO DESCANSADA TENHO DIREITO..." bla bla bla.
E este discurso com as asneiras que vocês podem calcular, com o nível de voz que até a parede do meu quarto estremeceu. E agora, deixo-lhe eu aqui a minha resposta, porque sou minimamente educada e não consigo responder-lhe no mesmo nível que ela.
Primeiro, minha cara amiga, podias ter vindo falar comigo e eu tinha desligado a máquina, uma coisa que eu até considero descabida, uma vez que a máquina parou logo a seguir ao teu discurso telefónico pois como já devias ter reparado ela já estava a centrifugar. Segundo, não te admito que descarregues em cima de mim a tua fúria, não tenho culpa se o dia te correu mal, se já não fazes sexo desde a idade da pedra por já ninguém conseguir aturar com as tuas trombas diárias. Terceiro, não tenho de fazer a minha vida, consoante os teus horários. Sou livre de pôr a roupa a lavar à hora que eu quero, no dia em que bem me apetecer. Ou será que ainda estou a casa da minha mãe e não reparei?
Quarto, podias ter tomado banho com a máquina da roupa a lavar. Ja o fiz milhentas vezes e nunca tive problema de espécie alguma.
Será escusado dizer, que no dia a seguir a esta novela totalmente mexicana, ela fez tudo para se demorar ainda mais no banho, não tomando sequer o pequeno-almoço, claro está, por falta de tempo. Obrigada minha querida, por teres ocupado a casa de banho até às 8:15h quando eu tinha de sair às 8:30h.
Bom senso, precisa-se, definitivamente!
10 comentários:
Se calhar devias ter-lhe dito isto tdo na cara, e não pelo blogue, até porque se calhar nem sequer o vai ler e se ler, vai fingir que não leu... Mas deixa lá, que isso é mal geral, as mulheres são do piorio!! :P
:) Eheheheh!
Escreveste quase tudo o que me ia na alma! Eu já te disse tudo o que tinha para te dizer. Acho que devias falar com ela pessoalmente e dizeres-lhe que não tens de viver a tua vida em função da dela nem da de ninguém. Não és adivinha e mesmo que fosses não tens que lhe fazer as vontades que nem sequer imaginavas que ela tinha.
1º Tiveste todo o dia nas aulas e só meteste aquilo a lavar quando pudeste
2º Lavar a roupa na máquina não interfere com o tomar banho
3º Não tens que planear a tua vida de acordo com a dela.
4º Não és vidente.
5º Ela teve uma atitude de criança como dás a entender. Aliás nem as crianças faziam isso.
6º Ela que se F-O-D-A.
Logo estamos de volta :P
<3
Ela não podia tomar banho com a máquina a funcionar porquê? Ela toma banho dentro da maquina de lavar é? --'
Há cada uma. Para a próxima devias responder-lhe...
beijinho.*
EStou com a Liliane.. Mas agora a máquina interfere com os banhos em quê? Toda a minha vida tomei banho com a máquina a funcionar e a unica coisa que podia afectar era o barulho (que metade da vida aquela batoneira ambulante esteve na Casa de banho) LOL
Olha essa rapariga tem quantos anos? 5 é? Eu falo muito com a minha mãe mas não faço essas queixinhas.. Coitada.. Haveria de ser lindo!
Essa rapariga tem que acordar para a vida, e se tá assim tão carente que arranje um vibrador que com esse feitio não vai longe!
Beijinhoooos*
" e se tá assim tão carente que arranje um vibrador que com esse feitio não vai longe! "
DEMAIS ! AHAHAHAHAHA
o que me fizeste rir, oh pikiii :D
ahahahahahahahahahaha !
isso faz-me lembrar a minha prima e a minha avó quando eu morava com ela... -.- santa paciencia
Eu tenho esse poder =P
Mas é a verdade.. Por favor, quando se vive com mais pessoas tem de haver bom senso e um pouco de "partilha".. Mas enfim..
Beijinhoooos*
Corre com ela mas é...
como te percebo, também já vivi com uma personagem assim... e aguentei 3 anos!! felizmente mudei de casa, fui viver com uma grande amiga e foram os melhores 2 anos de sempre. :)
LOOL quando pensamos que já vimos tudo eis que uma grande alma faz questão de nos surpreender! Que tristeza... e ainda dizem que a juventude tá perdida e bla bla bla.. nota-se...
beijinhos
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