28.1.10
guilty pleasures #4
*ahahah, este post foi decisivo para arruinar a reputação que ainda restava deste blog.*
27.1.10
As possibilidades que o facebook nos proporciona
Ele: estás na quinta?
Eu: não.
Ele: estás no café?
Eu: não.
(silêncio)
Eu: estou no aquário.
Eu: não.
Ele: estás no café?
Eu: não.
(silêncio)
Eu: estou no aquário.
26.1.10
Tauuu, tauuu, paaammm, trressss... Isto era o som dos murros dela na cara da outra, pintadinha de cor de rosa nos olhos, que é como quem diz, cor de kitxy. A outra gritava e gemia, parecia uma louca com os cabelos ranhosos por cima da cara e ela gritava "também vais começar a ver bes?", "também te vais rir da forma que eu rio?", "quando é que enfias essas bugigangas todas no sítio apropriado que fica mesmo por baixo de ti?", "bitchhhh!", "queres almoços e jantares à pala?? Também eu quero!".
A outra começou a fugir, ela parou de ir atrás dela já lhe tinha dito tudo o que queria! No fim apenas lhe gritou "baza, cheiro!!!".
The end.
AHAHAH, what a fucking dream.
A outra começou a fugir, ela parou de ir atrás dela já lhe tinha dito tudo o que queria! No fim apenas lhe gritou "baza, cheiro!!!".
The end.
AHAHAH, what a fucking dream.
oi?
Esta manhã, no ginásio, concorri a um sorteio para ganhar uma "virilha artística" (apenas porque era uma senhora muito simpática que estava à porta do balneário, de bloco em punho pronta a apontar os nomes).
Conclusão da história: estou a rezar para NÃO ganhar.
Conclusão da história: estou a rezar para NÃO ganhar.
24.1.10
22.1.10
21.1.10
20.1.10
18.1.10
Lembro-me perfeitamente do dia em que colou cem post-its nas paredes do quarto para se lembrar a si mesma que era capaz. Ela pensava que nessa altura não acreditava mas afinal, essa altura é agora. Meia perdida havia encontrar uma motivação, nem que fosse mais uma mão cansada de escrever num bloco de notas e espalhar pelas paredes, é uma terapia que funciona. Ou então procurar por mais terapias que resultem. Respirar e pensar seria uma delas, mas é coisa que não lhe apetece agora. Personalidades já um pouco desfocadas do seu propósito, daquilo que gostariam de ser, desgastada por estar rodeada da eterna futilidade que tem vindo a evitar todos os dias, cansada da banalidade das pessoas, ou então até da sua que, sem querer, já lhes segue o passo- pensa. Corre pelas ruas da sua imaginação esperando que uma nova música comece a tocar, quem sabe não lhe dirá algo novo, algo em que nunca pensou, continua a correr, quer sempre mais, deseja mais do que aquilo que tem. Não se tratam de futilidades mas sim desejos pessoais e corre porque sempre a ensinaram que esta é a forma de os alcançar. À sua volta uma multidão de pessoas corre também, porém, na direcção oposta, às vezes formando um obstáculo na sua frente, de forma a que caia ou tropece na confusão. A partir do momento em que começa a reconhecer algumas pessoas nessa multidão, continua a correr mas desta vez mais lentamente, com a esperança que a sigam pois ela acredita que aquele é o caminho certo. Detesta bloqueios momentâneos, coisas desarrumadas na sua cabeça e acima de tudo, gosta de tirar o que já não faz falta. Às vezes gosta de escrever com rodeios, enfeites desnecessários, outras gosta de ser directa, sem desvios. Era do que se tratava agora: achava os rodeios uma falta de tempo que se viria a converter numa queda. As árvores continuavam a balançar ao som do vento que a assustava com a sua violência, ouvia zumbidos de abelhas, vozes que a marcaram, traços da vida, não só da sua como dos outros também. Afinal era disso que ela era feita, de momentos, de recordações. Como ela gostava de escrever sobre tudo, de se deitar pela noite e ficar a recordar qualquer coisa que lhe viesse à cabeça. Podemos dizer que era o seu passatempo preferido. Esse e escrever textos na terceira pessoa: não gostava de se tratar por tu, amedrontava-a. Nessa correria, alguns seguiam-na, como isso a fazia ficar feliz, fazia-a crer que era capaz, que podia concretizar algo, que podia ser alguém. O tempo passava mas ela sentia que nada tinha feito, apenas continuava a correr com o objectivo de nunca chegar ao fim. Pelo caminho deixava quem se desinteressava dessa caminhada, ou seguia outra seta. Ela era de ideias fixas, não se deixava influenciar. Muitos estão à espera dela, quem sabe a metade do caminho... Mas, até quando?
16.1.10
15.1.10
Estados de espírito
Sei que me ando a tentar definir, que ando a tentar descobrir quem sou, porque afinal a idade dos porquês nunca acaba, mas é desgastante. Canso-me a mim própria por não saber o que quero da vida, por não conseguir encontrar o meu caminho. Nem nas coisas mais simples sem importância (quase) nenhuma consigo encontrar um ponto de equilíbrio. Uns dias gostava de ser quem não sou. E já sei que daqui a 5 minutos não vou gostar deste post e vou querer apagá-lo.
13.1.10
Justiça vs Injustiça
Injustiça
(Do lat. injustitìa-, «id.»)
| 1. | falta de justiça |
| 2. | acção injusta |
| 3. | julgamento contrário à justiça |
(Do lat. injustitìa-, «id.»)
9.1.10
Momentos
O calor do B.Os escassos telefonemas bem dispostos do P. Os sorrisos forçados que na verdade queriam dizer «fazes falta». O perfume do cabelo do I. As intermináveis despedidas da M. Os momentos de silêncio ao telefone que na verdade significam «só queria sentir a tua presença». O cheiro que fica nas mãos quando uso o sabão creme de leite. O cheiro dos livros que me oferecem. Da forma como fica a minha mesa de cabeceira depois do Natal. Do monte de livros que tenho para ler. Das palavras soltas e dos textos construídos na minha mente, enquanto ando na rua. Dos dias de sol com frio. Dos dias quentes. Dos dias de estudo debaixo dos cobertores a ver séries. De fotografar. Do click. De avançar o rolo. Gosto da essência das coisas. De detalhes. De escrever. De ler. De palavras. De letras. De dar. De sentir. Do B. em Aveiro. De sentir saudades. De sorrir. De blocos de notas. De moleskines. De música. De jazz. De vozes quentes. De reflexões. Do cheiro a leite creme acabado de queimar. Dos amigos. Dos jantares. De fazer sopa. Das conversas pela noite fora sem dar pelas horas passar. De Paris. De Londres. De abraços fortes. Afecto. Da média luz do meu quarto à noite. Do cheiro a terra molhada.Do cheiro a mar. De poder ver o mar da minha varanda. De conduzir. De cantar no carro de vidro aberto. De sentir o vento na cara. Das viagens com o I. Dos CD gravados de propósito com as músicas do momento. Dos mergulhos na piscina, no verão. De andar de mota nos dias sufocantes de calor. De chá. Quente. Frio. De chocolate quente. De jardins. De parques. De cerejas. De pic-nic's. De margueritas. De aprender. De sonhar. De idealizar o futuro. De comprar livros. Gosto de conversar. Gosto de dormir quando estou triste. Gosto de cores. De sol. De encomendar pizza. Gosto das palavras reconfortantes da M. Gosto de me sentir desejada num lugar. Gosto de surpresas. Gosto de surpreender. Gosto de estrelas cadentes. Da luz das ruas no Natal. De Trebuchet. De petit-gateau. Da Figueira vista da Serra. De dia. De noite. Gosto de encontrar alguém que já nao vejo há muito tempo. De filmes que nos completam. De filmes que não nos esquecemos. Gosto de me perder. De me encontrar. Gosto do meu blogue. Gosto de ler blogues. Gosto de criticar. De andar de avião. De sopas de letras. Da correria do aeroporto. De dormir acompanhada. De boas notícias. De receber prendas. Do google-reader. De passear de manhã. De ir ao ginásio de manhã. De comprar pão quente de manhã. De fotografar as luzes da cidade à noite. Gosto de fotografias sem flash. Gosto do sol a entrar pela janela. Gosto especialmente de momentos que ficam na memória. Gosto de recordar.
5.1.10
Luz
"A cidade está submersa numa manhã chuvosa.Pântanos e dinossauros tomam de assalto as avenidas.
A menina tem insónias e só às vezes dorme.
Desaparece e acorda com fome e acorda com fome.
Esta é a minha nova dor. Diz-lhe olá, não a faças esperar."
Mesa
3.1.10
yeah, that's right
Dias antes de me ir embora fica aquele sentimento de perda, que custa. Mesmo que volte rapidamente, sei que há sítios onde eu já não pertenço.
1.1.10
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