31.3.10
29.3.10
27.3.10
23.3.10
private joke
Primeiro pensamento do dia: agora que voltei a ter franja podemos voltar a Paris.
post-it:
a divagar
Fez em Fevereiro um ano que me recheaste a «caixa de correio» com tulipas. Como eu sinto falta desses simples gestos...
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heart
22.3.10
dos momentos, das noites
Estava eu distraída nas minhas coisas no computador e começo a ouvir ao longe uns grunhidos incrivelmente estranhos. Timidamente, aumentavam de volume à medida que eu me fazia de despercebida. Quando não não consegui conter a curiosidade, olhei para o lado, na direcção daqueles sons e apercebi-me do que se passava: o I. estava a tentar falar Francês.
Eu: que estás a fazer?
Ele: estou aqui a ver umas coisas...
Eu: em Francês?
Ele: pronto, estou a aprender Francês.
Eu: ok - cara de gozo.
Ao final de toneladas de vezes a repetir a mesma frase (algum nível que ele não conseguia passar, provavelmente):
Eu: tens mesmo de continuar?
Ele: eu sabia que não podia aprender Francês!
Passados alguns minutos...
Ele: vou aprender Italiano.
Eu: que estás a fazer?
Ele: estou aqui a ver umas coisas...
Eu: em Francês?
Ele: pronto, estou a aprender Francês.
Eu: ok - cara de gozo.
Ao final de toneladas de vezes a repetir a mesma frase (algum nível que ele não conseguia passar, provavelmente):
Eu: tens mesmo de continuar?
Ele: eu sabia que não podia aprender Francês!
Passados alguns minutos...
Ele: vou aprender Italiano.
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momentos
19.3.10
15.3.10
numa palavra? desilusão. não estava à espera de nada em específico e mesmo assim ficou muito aquém das expectativas (e eu nem costumo ser muito exigente com este género de filmes). há coisas muito boas como por exemplo a caracterização dos personagens, o desempenho do johny deep, a personagem da rainha vermelha e os cenários são algo de espectacular. tirando isso, o filme não tem história, não tem conteúdo e não consegue, sequer, seguir um fio condutor de raciocínio minimamente válido. já para não dizer que a única coisa 3D no filme foram as legendas.
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pedaços
12.3.10
terapia colorida
ultimamente só consigo transmitir os meus sentimentos por imagens ou fotografias e é engraçado como me identifico tanto com coisas que vejo por aí, coisas que podiam ser minhas. não consigo falar ou escrever. é um turbilhão imenso de sensações. acordo demasiado ansiosa por achar que já não te vou ter do meu lado no dia que se aproxima mas tanta coisa mudou. gostava de conseguir conversar contigo, criar laços também na distância e não só nas fases boas de uma vida juntos. gostava que nos ouvissemos mais, quem sabe não resolveriamos tantos dos nossos pensamentos isolados. voltei àquela fase de só ouvir músicas calmas e românticas para ver se te encontro um bocadinho por lá, para poder sentir aquele abraço forte já tão distante. quero-te encontrar nas pequenas coisas que restam, nas recordações, na minha própria pele, no meu corpo ou até no cheiro do meu cabelo. mas sinto-me dividida, o coração quer e a cabeça não concorda. não permanecem em uníssono quando pretendo analisar para que lado as coisas pesam mais. é tudo muito confuso, pouco nítido, é uma autêntica nuvem de fumo que se formou à minha volta sem eu sequer dar conta. mas espero encontrar o meu caminho: regressar à trajectória da qual descarrilei.
post-it:
heart
11.3.10
7.3.10
6.3.10
minha L.,
também aqui falo das nossas noites, sabes? em textos fugazes e palavras abstractas por tantas vezes não as conseguir descrever. também aqui falo da cumplicidade enquanto disfrutamos de um chá, do grupo que fica intacto com o passar do tempo e da distância que não afasta. do quão bem me sinto na vossa companhia, na partilha de vivências que nos acompanham e sentimos a necessidade de contar. do sono que nos impede de estar juntos mais tempo ou até da incompatibilidade de horários que nos faz adiar sempre para a próxima semana. são dias felizes aqueles em que nos juntamos, é um recarregar de baterias para as temporadas que se avizinham. falamos de tudo e nada, sem haver barreiras ou tabús, somos os psicólogos uns dos outros e já sabemos bem quando algo se passa. querida L., sabes bem que não te escrevo todos os dias, porém, em cada palavra minha está algo teu. ensinaste-me, e continuas a fazê-lo, a estar de frente para a vida, a não virar as costas e muito menos a esconder-me. podem haver mais amizades, mais pessoas, mais experiências, mas aquilo que temos garanto-te que é eterno e que nem a força mais abrupta que existir o pode negar. é amor, é a verdadeira amizade. e é de ti que falo quando me refiro às pessoas que fazem sentido na minha vida, é também de ti. de ti apenas tenho certezas porque nunca ameaçaste sair.
também aqui falo das nossas noites, sabes? em textos fugazes e palavras abstractas por tantas vezes não as conseguir descrever. também aqui falo da cumplicidade enquanto disfrutamos de um chá, do grupo que fica intacto com o passar do tempo e da distância que não afasta. do quão bem me sinto na vossa companhia, na partilha de vivências que nos acompanham e sentimos a necessidade de contar. do sono que nos impede de estar juntos mais tempo ou até da incompatibilidade de horários que nos faz adiar sempre para a próxima semana. são dias felizes aqueles em que nos juntamos, é um recarregar de baterias para as temporadas que se avizinham. falamos de tudo e nada, sem haver barreiras ou tabús, somos os psicólogos uns dos outros e já sabemos bem quando algo se passa. querida L., sabes bem que não te escrevo todos os dias, porém, em cada palavra minha está algo teu. ensinaste-me, e continuas a fazê-lo, a estar de frente para a vida, a não virar as costas e muito menos a esconder-me. podem haver mais amizades, mais pessoas, mais experiências, mas aquilo que temos garanto-te que é eterno e que nem a força mais abrupta que existir o pode negar. é amor, é a verdadeira amizade. e é de ti que falo quando me refiro às pessoas que fazem sentido na minha vida, é também de ti. de ti apenas tenho certezas porque nunca ameaçaste sair.
j.
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heart
4.3.10
ontem foi muito bom. rebolei no chão de tanto rir, como há muito não fazia. hoje repete-se.
a vida é tão melhor quando temos as pessoas que fazem sentido.
a vida é tão melhor quando temos as pessoas que fazem sentido.
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heart
posso não o demonstrar... mas quantas são as vezes que, sentada ao computador, com vista para a janela, ouço o chocalho das tuas chaves de casa. anseio pela tua chegada, mesmo que tenhas saído apenas por 5 minutos. anseio sempre pela tua companhia, pelo som dos teus passos a subir as escadas, pelo som das chaves a romperem a fechadura, pela porta da entrada a abrir. logo de seguida, a tua chegada alegre, que mesmo que não o seja, acaba sempre por ser. e, enquanto eu tiver a certeza que vais continuar a entrar por aquela porta, vou ser a pessoa mais feliz do mundo.
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heart
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