30.1.12

sempre eles, no coração


posso ter a cama com pêlos brancos e castanhos, ter de estar sempre a limpar o ecrã e o teclado do computador, ter os edredões com patadas de terra e manchas de aventura e brincadeiras no quintal. tenho sempre o meu quarto desarrumado porque as camas deles estão no chão e ocupam muito espaço, posso ter que estar sempre a sacudir os tapetes, a arranjar o quarto de forma a cabermos cá os três - e às vezes quatro. durante a noite posso não me conseguir mexer porque os tenho em cima da cama a dormir comigo ou acordar com a surpresa de os ter tão perto e não ter notado. posso ter de passar a noite, quando a cama não dá para três, a acarinhar o artie porque ele já não consegue dormir sozinho e quer mimo. estes dois adicionaram uma grande dose de confusão à minha vida, em tempos diferentes e de formas e personalidades tão distintas, mas é isso que adoro neles, a alegria e o ambiente são outros e não há dias iguais. o amor é incondicional e mútuo - quem consegue viver sem isso? 

2 comentários:

Inês disse...

Opá, tão queridos! Quem me dera ter vida que me permitisse ter um cão em casa! Os teus têm cara de ser uns anjinhos e umas pestes ao mesmo tempo :P

sophia disse...

adorei o que escreveste. é tão verdade. ainda no outro dia estava para me queixar do "cheiro a cão" que por vezes parece invadir-me as narinas, mas parei esse pensamento rapidamente. espero continuar a sentir esse cheiro, a ter pêlos por todo o lado, folhas com patadas, e afins, por muuuuuuuuuuito tempo